Notícias
Banco Central divulga superávit primário de R$ 5,6 bilhões
31 de maio de 2013
O superávit primário do setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e as empresas estatais – ficou em R$ 5,681 bilhões, em maio, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28/06) pelo Banco Central (BC). O superávit primário é a economia que o governo faz para o pagamento de juros da dívida pública. O resultado de maio é o maior para o mês desde 2011 (R$ 7,5 bilhões).
Em maio do ano passado, o resultado foi menor –R$ 2,653 bilhões. Mas houve redução em relação a abril deste ano, quando foi registrado superávit primário R$ 10,328 bilhões.
De janeiro a maio, o superávit primário chegou a R$ 46,729 bilhões, contra R$ 62,865 bilhões de igual período de 2012. Em 12 meses encerrados em abril, o superávit primário ficou em R$ 88,816 bilhões, o que corresponde a 1,95 % do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
No último dia 12, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo está comprometido com a meta ajustada de superávit primário – economia de recursos para pagar os juros da dívida pública – de 2,3% do PIB.
Originalmente, a meta de superávit primário correspondia a 3,1% do PIB, mas o próprio ministro admitiu que o governo vai abater do esforço fiscal R$ 45 bilhões de gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de perda de receita com reduções de tributos. Esses mecanismos, na prática, reduzem o montante que o governo tem de economizar.
Nos cinco meses do ano, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) registrou superávit primário de R$ 32,304 bilhões, enquanto que os governos estaduais apresentaram R$ 12,424 bilhões e os municipais, R$ 2,823 bilhões. As empresas estatais tiveram déficit primário de R$ 821 milhões, de janeiro a maio deste ano.
O esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros que incidem sobre a dívida. De janeiro a maio, as despesas com juros ficaram em R$ 100,466 bilhões. Em 12 meses encerrados em maio, esses gastos chegaram a R$ 219,421 bilhões, 4,83% do PIB.
Com os gastos com juros maiores que o superávit primário, o setor público registrou déficit nominal de R$ 53,737 bilhões, nos cinco meses do ano, e de R$ 130,605 bilhões ( 2,87% do PIB), em 12 meses encerrados no mês passado.
O BC informou ainda que a dívida líquida do setor público chegou a R$1,583 trilhão em maio. Esse resultado correspondeu a 34,8% do PIB, com redução em relação a abril (35,5%).
Outro indicador divulgado pelo BC é a dívida bruta do governo geral (governos federal, estaduais e municipais), muito utilizado para fazer comparações com outros países. No caso da dívida bruta, em que não são considerados os ativos em moeda estrangeira, mas apenas os passivos, a relação com o PIB é maior. Em maio, ficou em R$ 2,710 trilhões, o que corresponde a 59,6% do PIB, elevação de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior.
Fonte: Agência Brasil de Notícias/ Abr
Sicredi discute financiamento de baixo carbono na COP 29 no Azerbaijão
28 de novembro de 2024
Cresol participa de painel sobre finanças sustentáveis na COP 29
28 de novembro de 2024
ABDE participa da 14ª edição do Encontro Nacional de Indústria
27 de novembro de 2024
BRDE no Paraná firma primeiro contrato com recursos de Letras de Crédito do Agronegócio
27 de novembro de 2024