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Arrecadação de ICMS no Nordeste deve crescer mais que nacional
31 de janeiro de 2012
A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no Brasil, deverá crescer 8,6% em 2011, ante 11,8% no Nordeste. É o que aponta estudo publicado na última edição revista BNB Conjuntura Econômica, elaborada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão pertencente ao banco.
Em volume, o saldo total deve alcançar R$ 294 milhões, dos quais R$ 45,7 milhões corresponderiam à participação dos estados nordestinos. Entre eles, os maiores incrementos ocorreram no Maranhão, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, com destaque para Pernambuco, onde a expectativa é de um aumento de 20,8%. Por sua vez, Sergipe e Alagoas devem registrar os menores avanços na arrecadação do ICMS no ano passado.
A arrecadação desse imposto no Brasil reflete o nível da concentração espacial de renda no país, já que apenas dez estados detêm, juntos, 81,5%, em média, do total recolhido no país, quase o mesmo percentual da participação deles no PIB brasileiro. O grupo inclui os estados do Sul e do Sudeste, Bahia, Pernambuco e Goiás.
O estado de São Paulo, por exemplo, alcança, sozinho, R$ 85,5 milhões, quase o dobro dos nove estados nordestinos.
Setor terciário
O bom desempenho na arrecadação de ICMS em Pernambuco foi consequência da evolução registrada no setor terciário e na comercialização de petróleo que, juntos, representam 73,7% da arrecadação média do ICMS do estado. O setor terciário também influenciou a arrecadação maranhense, com incremento da ordem de 21,3%.
Na outra ponta, a arrecadação de Sergipe foi prejudicada pela queda de 84,6% na rubrica dívida ativa. Alagoas amargou recuo de 19,7% no setor de petróleo, combustíveis e lubrificantes, que representa 14% do ICMS do estado, e de 82,9% na dívida ativa.
A íntegra do estudo pode ser conferida no link: www.bnb.gov.br/content/aplicacao/etene/etene/docs/ren_vol31_capitulo_6_financas_publicas.pdf.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNB
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