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AGN investe R$72,4 milhões em financiamentos a empreendedores
25 de outubro de 2021
A Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN-RN) alcançou a marca de mais de RS 72,4 milhões investidos na economia do estado, por meio de financiamentos a empreendedores e empreendimentos potiguares no período de pouco mais de dois anos e nove meses. O resultado é 24,6% maior do que o desempenho alcançado nos últimos anos.
Ao todo, foram R$ 72.404.717,33 milhões injetados pela Agência de Fomento por meio das mais diversas linhas de créditos operadas e que atenderam mais de 17 mil empreendedores desde janeiro de 2019 até outubro de 2021. No período anterior, foram pouco mais de R$ 58 milhões investidos.
A AGN, inclusive, está próxima de superar também o número de negócios atendidos e já tem 93,3% do total apoiado no quadriênio anterior. Entre 2015 e 2018, foram 18.427 empreendedores atendidos com financiamento, contra 17.195 até o momento atual. O crescimento expressivo nas operações e no volume de negócios realizados ao longo dos últimos anos pela AGN se dá, segundo a diretora-presidente Márcia Maia, em razão das transformações realizadas na gestão da Agência de Fomento.
“A AGN tem um papel anticíclico enquanto instituição financeira de desenvolvimento responsável por gerir a política pública de crédito e com participação direta no estímulo ao desenvolvimento e ao empreendedorismo no estado. Mesmo antes da pandemia, iniciamos uma série de ações gerenciais, ampliamos o espectro de atividades que a instituição atendia, melhoramos a comunicação e buscamos estar cada vez mais próximos do empreendedor, literalmente viajando o estado de ponta a ponta”, explicou Márcia Maia.
Crédito na pandemia
Para se ter uma ideia, apenas no período entre março de 2020, quando os primeiros decretos em razão da pandemia foram estabelecidos, e outubro de 2021, 10.322 empreendedores tiveram créditos concedidos. O volume total de recursos injetados nesses negócios representa R$ 50,1 milhões em financiamentos.
Maria Aparecida Araújo, dona da própria loja e de um ateliê de costura em Caicó, se tornou cliente da AGN para garantir capital de giro e conseguir ampliar a produção, mesmo na pandemia. “Eu não tinha capital de giro e tinha medo. Nunca tinha feito empréstimo, foi meu primeiro, comecei e vem dando certo. E esse tem o diferencial porque não tem juros. E nesse tempo que a gente tá, a gente não pode deixar de correr atrás. Mas está melhorando, melhorando muito e esse crédito ajudou demais”, afirma a empreendedora.
Sobre a importância das instituições financeiras de desenvolvimento diante os impactos da pandemia na economia, a diretora-presidente da AGN finalizou: “Com a chegada da pandemia, redobramos os esforços em razão do caráter estratégico da nossa atuação, adotamos medidas diversas e temos dado até aqui nossa colaboração direta para mitigar os efeitos negativos causados pela pandemia, por isso, não apenas garantimos o acesso ao crédito, como ampliamos, para oferecer liquidez para os empreendimentos, defender a continuidade dos negócios e preservar ao máximo emprego e renda em nosso estado, especialmente daqueles mais vulneráveis, como informais, micro e pequenos empreendedores.”
Fonte: Ascom/AGN
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