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Agefepe e SDEC apoiam empreendedores da Economia Criativa
30 de novembro de 2012
A Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe) amplia sua parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDEC) e passa a financiar atividades do Pernambuco Criativo. O programa do Governo de Pernambuco vem incentivando a cadeia têxtil e de confecções do Estado a fim de elevá-la ao conceito de moda e, desta forma, agregar valor à produção.
Na última sexta-feira (07/12) à tarde, o presidente da Agefepe, Agnaldo Nunes, assinou o primeiro contrato de concessão de empréstimo na área da economia criativa. A cliente foi a empresária Simone Andrade, designer e artista plástica, que usará o crédito de R$ 84.900,00 para alavancar a produção de suas biojóias. “Com este contrato, damos início ao apoio financeiro às atividades da Economia Criativa nos segmentos contemplados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a AD-Diper que são, respectivamente, a cadeia têxtil, de moda e confecções e o artesanato”, afirma Nunes.
Segundo o presidente, o atendimento a estes empreendedores é diferenciado, com recursos disponíveis para capital de giro e investimento fixo como máquinas e equipamentos. No primeiro caso, a taxa de juros é de 1,25% ao mês com correção pela TJLP e, no segundo, é ainda menor: 0,75% ao mês. Em ambos, a correção é pela TJLP. Para investimentos fixos, o prazo de pagamento pode chegar a até 36 meses, com seis meses de carência. No capital de giro, o prazo é de 12 meses, sem carência. “A concessão dos empréstimos é feita com flexibilidade, a fim de atender à demanda de empreendedores respeitando suas possibilidades de endividamento”, completa Agnaldo Nunes.
Na assinatura do contrato, a gerente de Segmento Econômico da SDEC, Verônica Ribeiro, ressaltou a importância do apoio da Agefepe para consolidar negócios num segmento econômico aparentemente novo, mas que está se abrindo e precisa de um atendimento diferenciado. “O diferencial efetivo da Agefepe é o diálogo, a boa vontade de refletir com o cliente, coisa que não existe na prateleira do mercado”, afirmou.
Para a empresária, que este ano lançou a grife de biojóias em couro que leva seu nome, a Simone Andrade Acessórios, a criatividade é só uma ferramenta mas, como ela, muitos artistas em todo o Estado precisam de outra ferramenta fundamental que é o crédito. Com o recurso, ela vai adquirir uma máquina para executar as peças, dando adeus ao aluguel do equipamento. A previsão é triplicar sua produção mensal de cerca de 800 peças e aumentar a equipe de quatro para seis pessoas. “Hoje as pernas da Simone Andrade ainda são frágeis porque faltava o crédito mas agora vão ficar fortes e crescer bastante”, declarou, adiantando que seu plano de negócios prevê a abertura de loja própria e registro de patente.
Trabalhando com moda há mais de 15 anos, a empresária já distribui suas biojóias em couro em lojas como a Refazenda, no Recife, e a Período Fértil, em Olinda, e vem se capacitando em cursos no Sebrae mas também repassando seu talento e experiência em oficinas de arte. “Quero que a minha empresa cresça construindo parceiros que cresçam comigo, sempre vinculando nosso trabalho à solidariedade que está no centro da Economia Criativa”, conclui.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ Agefepe
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