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ABDE discute o papel do SNF para o desenvolvimento
31 de outubro de 2012
Representantes de diversas Instituições de Fomento debateram, na
manhã dessa quinta-feira (22), quais são os desafios e contribuições que o
segmento pode dar para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil. As
discussões aconteceram durante o 1º Workshop Sistema Nacional de Fomento
(SNF), promovido pela Associação
Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), no Rio de
Janeiro. Na avaliação do presidente da entidade, Carlos Henrique Horn, a
iniciativa reflete o papel importante que o SNF tem para o país.
“O Sistema Nacional de Fomento possui um papel fundamental para
promover o desenvolvimento. Estamos buscando um alinhamento que possa
direcionar as nossas ações para os próximos anos”, disse o presidente da ABDE.
O SNF tem como objetivo financiar os setores estratégicos da economia,
respeitando as diferenças regionais e atendendo a vários segmentos da população,
estimulando o seu desenvolvimento em todo o país.
Na
abertura do evento, o vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, ressaltou o papel primordial da
instituição para o país e destacou a importância dos investimentos na
eficiência em diversos níveis da indústria. “Nos próximos anos, a queda da taxa
da população economicamente ativa abre uma janela de oportunidade para o país,
que não terá uma pressão forte para gerar novos empregos”, analisa. Ainda segundo
Ferraz, sem essa pressão, o Brasil deve investir na eficiência da mão de obra,
o que acarretará menores custos de produção e elevação do nível de
competitividade no cenário mundial.
Durante o painel “O papel do Sistema Nacional de Fomento no
Desenvolvimento Brasileiro”, os economistas Pedro Fonseca, Marco Crocco e
Daniela Prates abordaram as diversas fases do setor de fomento no Brasil, desde
a sua criação, e apontaram caminhos para os próximos anos. Daniela Prates ressaltou
que instituições de fomento têm uma atuação muito importante durante as crises
econômicas. Como exemplo, a economista destacou a crise econômica mundial
iniciada em 2008, com um crescimento real nas operações de crédito (vide
gráfico abaixo).
Além de emprestar mais,
as instituições de fomento oferecem crédito com juros menores que as
instituições privadas, conforme o próximo gráfico.
“As instituições de fomento têm uma função
conjuntural relevante, pois agem de maneira contrária à crise como um antídoto
para o início da retomada”, avalia Prates.
Sobre a ABDE – A Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento
(ABDE) congrega todas as agências e cooperativas de fomento, financiamento,
desenvolvimento e bancos comerciais públicos e privados de desenvolvimento do
Brasil, e tem como missão contribuir para o desenvolvimento sustentável –
econômico, social e ambiental – do país. A entidade busca consolidar o Sistema
Nacional de Fomento. Com sede em Brasília e escritório no Rio de Janeiro, a
ABDE foi fundada em 1969, em Minas Gerais.
A associação é formada pelas seguintes instituições: Bandes,
BDMG, BRB, BRDE, Banco da Amazônia, BNB, Afap, Afeam, Aferr, Agefepe, A.F.
Tocantins, AGN, AgeRio, Badesc, Badesul, Desenbahia, Desenvolve, Desenvolve SP,
Fomento Paraná, GoiásFomento, MTFomento, Piauí Fomento, Banpará, Banrisul, BB,
BNDES, Caixa, Bancoob, Finep e Sebrae.
Fonte:
Textual Serviços de Comunicação
http://www.textual.com.br
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