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ABDE conhece, no BNB, estratégias para MPEs
30 de junho de 2011
Para trocar informações sobre o modelo de atendimento prestado às micro e pequenas empresas, a Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE) promoveu, em parceria com o Sebrae, visita técnica à sede do BNB, em Fortaleza (CE), nos dias 4 e 5 de julho.
Na abertura do evento, a superintendente de Microfinança Urbana e MPE do BNB, Anadete Torres, traçou um panorama da atuação do Banco, apresentando as principais linhas de crédito e produtos disponibilizados para micro e pequenos empreendedores. “Existem muitas instituições trabalhando essa questão, mas é um segmento que ainda carece de bastante assistência, precisa de um olhar diferenciado. As taxas de mortalidade de empresas desse tipo têm diminuído, mas ainda é bem alta. O encontro possibilitou apresentarmos nossa forma de atuação e dialogarmos”, destacou Anadete.
Na sequência, a gerente executivo do Ambiente de Microfinança Urbana, Rosa Cristina Ribeiro, abordou a experiência de construir um programa de microcrédito em um banco de desenvolvimento regional. “O Crediamigo tem como diferencial o atendimento no local de trabalho, a disponibilização de crédito para os negócios e o acompanhamento do assessor de crédito. Na sua dimensão, é o segundo maior programa da América do Sul e da América Latina”, disse.
De acordo com o gerente da Unidade de Acesso a Mercado e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Paulo Cesar Rezende Alvim, iniciativas que trabalhem a inclusão produtiva representam a chave para erradicação da miséria. “Acredito que um novo movimento de microcrédito virá e, por essa razão, precisamos resgatar a experiência brasileira, que é muito rica. Hoje, o Brasil tem pleno domínio da tecnologia social de microfinanças”, assegurou.
MPEs no BNB – O modelo de gerenciamento dos negócios com micro e pequenas empresas foi demonstrado pelo gerente do Ambiente de MPE, Jorge Luís Mendonça. Segundo ele, o grande desafio do BNB para 2011 é aplicar R$ 2,45 bilhões em recursos do FNE. “De janeiro a maio, negociamos R$ 953 milhões. Temos uma meta bastante desafiadora, que totaliza cerca de 40% do que será disponibilizado pelo Fundo este ano, então vamos trabalhar fortemente a capilaridade de nossas ações”, informou.
Para a superintendente Anadete Torres, a disponibilização de recursos do FNE e a criação de um ambiente específico para MPEs são os principais diferenciais do BNB. “Temos um desafio grande, mas o fato de termos estruturado um ambiente para pensar como microempresário – e não pensar para eles –, faz com que nos coloquemos no lugar do outro e possamos oferecer um atendimento adequado”, explicou.
Durante o encontro, ocorreram ainda apresentações das estratégias adotadas para gerenciar e estruturar negócios com o setor – ministradas pelos funcionários Eliezer Rodrigues e Helder de Oliveira –, além de palestra da Área de Desenvolvimento Territorial e do Sebrae Ceará.
Já o segundo dia do evento foi marcado por visitas aos gerentes MPEs de agências do Banco, bem como a alguns clientes. Ao final do dia, ocorreu uma plenária para avaliação do encontro. “O Banco do Nordeste foi escolhido por possuir uma das melhores práticas junto às MPEs. Buscamos trocar experiências e aprender com os erros e acertos, visando tornar o sistema de agências de fomento cada vez mais eficiente”, ressaltou a gerente da Área Técnico Operacional da ABDE, Terezinha Guimarães.
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