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Dyogo Oliveira assume a presidência do BNDES

31 de março de 2018

O presidente da ABDE, Milton Luiz de Melo Santos, e o secretário-executivo da Associação, Marco Antonio Albuquerque de Araujo Lima, participaram na manhã desta segunda-feira (09/04) da posse do novo presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, que a convite do presidente da República, Michel Temer, deixou o Ministério do Planejamento para ocupar a nova função. Eduardo Guardia assumirá o Ministério no lugar de Dyogo.

Ao transmitir o cargo para o novo presidente, Paulo Rabello de Castro foi enfático ao afirmar: “Não aposentamos o BNDES”. Rabello, que esteve à frente do banco por dez meses, afirmou que ele, a Diretoria e os demais colaboradores do BNDES enfrentaram uma agenda de superação e por essa razão estão entregando para o novo presidente “uma instituição com resultados notáveis”.

Entre as ações destacadas por Rabello em seu discurso estão: o Canal do Desenvolvedor MPME, o BNDES Giro, o Cartão BNDES Agro e a ampliação do atendimento do Banco às demandas dos setores público e privado com a criação de representações regionais, com o especial apoio, nesse sentido, dos associados da ABDE.Paulo Rabello de Castro também fez questão de mencionar a conclusão do documento intitulado Visão 2035: Brasil, país desenvolvido, uma sinopse das agendas para alcance das metas integrantes do seu planejamento estratégico, com base em diversos cenários.

Ao tomar posse, Dyogo Oliveira, avaliou que é preciso reinventar o banco, dando mais corpo e velocidade às mudanças feitas últimas duas gestões. “Vamos reinventar o BNDES, para que continue a ser o que sempre foi, o maior promotor do desenvolvimento do Brasil”, afirmou Dyogo Oliveira.

O novo presidente defendeu a atuação do banco em áreas em que não há recursos de financiamento disponíveis e ressaltou que a instituição deve atuar não como um competidor no mercado de capitais, mas um parceiro. “Na era do juro baixo, o BNDES será diferente. Não será nem maior, nem menor, mas mais importantes, porque estamos em um Brasil diferente, as demandas de desenvolvimento são diferentes”, disse ele, que também defendeu a proatividade na elaboração de projetos.

O ex-ministro do Planejamento abriu o discurso destacando a recuperação da economia, lembrando que o governo teve início em um cenário de inflação alta, juros altos, desemprego e descrédito internacional. Para ele, o país entra agora em um ciclo de crescimento que deve durar de oito a 12 anos pelo menos.

Também presente à cerimônia, o presidente Michel Temer afirmou que os bancos públicos devem ter uma função social, para atuar não apenas no desenvolvimento econômico, mas em áreas como educação, saúde e segurança pública. “É a vocação para a vida pública que faz do BNDES um dos nossos maiores orgulhos brasileiros”, comentou.

Participaram da solenidade o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, e os interinos da Fazenda, Eduardo Guardia, do Planejamento, Esteves Colnago, do Esporte, Fernando Avelino, e do Trabalho, Helton Yomura. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles também assistiu à cerimônia, assim como o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o senador Romero Jucá (MDB). 

Fonte: Agência Brasil, com Ascom/ABDE
Imagem: Marcos Corrêa/PR

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