Publicações

O resultado primário de julho registrou déficit de R$ 4,7 bilhões,
com o Governo Central registrando saldo negativo de R$ 1,9 bilhão enquanto os
governos regionais e as empresas estatais registraram saldo positivo de R$ 2,2
bilhões e R$ 603 milhões, respectivamente. No acumulado no ano o superávit
primário totalizou R$ 24,7 bilhões, 1,2% do PIB (contra R$ 54,4 bilhões no
mesmo período de 2013) e em doze meses R$ 61,5 bilhões (1,22% do PIB).

Por sua vez, os juros nominais alcançaram R$ 28,0 bilhões
em julho, ante R$ 18,7 bilhões em junho. O maior número de dias úteis e o resultado
mais desfavorável das operações de swap cambial
foram decisivos para esse aumento. No ano, os juros nominais atingiram R$ 148,2
bilhões (R$ 141,5 bilhões no mesmo período de 2013) e em doze meses, os juros
nominais totalizaram R$ 255,6 bilhões (5,06% do PIB), elevando-se 0,06 p.p. do
PIB em relação ao mês anterior.

Com isso, o déficit nominal totalizou R$ 32,7 bilhões em julho, R$ 123,6
bilhões nos primeiros seis meses do ano, contra R$ 87,0 bilhões em período homólogo
do ano anterior, e R$ 194,1 bilhões (3,84% do PIB) no acumulado em doze meses.

Em julho, a dívida mobiliária federal interna totalizou R$ 2.082 bilhões (41,2%
do PIB), registrando decréscimo de R$ 29,3 bilhões em relação ao mês anterior. 

Por sua vez, a dívida líquida do setor público
alcançou R$ 1.772,9 bilhões (35,1% do PIB), elevando-se 0,1 p.p. do PIB em
relação ao mês anterior. No ano, a relação DLSP/PIB
elevou-se 1,5 p.p. Os juros nominais apropriados e a valorização cambial de 3,2%
no ano contribuíram para elevar a relação em 2,9 p.p. e 0,5 p.p. do PIB,
respectivamente. Já o crescimento do PIB nominal e o superávit primário
contribuíram, na ordem, para reduzir a relação em 1,4 p.p. e 0,5 p.p. do PIB.

Por fim, a Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos
estaduais e governos municipais) alcançou R$ 2.983,1 bilhões (59,0% do PIB) em
julho, elevando-se 0,5 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Fonte: Banco Central