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O
Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) é composto pelo Índice
de Preços por Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice
Nacional de Custo de Construção (INCC) com pesos de 60%, 30% e 10% no cálculo
do índice geral, respectivamente.  O
indicador é coletado entre os dias 1 e 30 de cada mês.

De
acordo com dados divulgados pela FGV, em julho, o Índice Geral de
Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a cair pelo terceiro mês
seguido.  O indicador recuou 0,55% em
julho, após registrar quedas de 0,63% em junho e de 0,45% em maio. A taxa
acumulado no ano e em doze meses é de 1,54% e 5,05%, respectivamente.

Dos
componentes do indicador geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)
teve, em julho, variação negativa de 1,01%, (ante a taxa de -1,21% em junho). As
principais desacelerações foram registradas nos grupos Matérias-Primas Brutas
(-2,84%) e Bens Finais (-0,62%).

Já
o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,10%, em julho (o
resultado foi de 0,33%, em junho). Em Sete das oito classes de despesa
componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A
maior contribuição para a queda da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação
(0,08% para -0,25%). Também apresentaram desaceleração os grupos: Vestuário
(0,75% para -0,09%), Educação, leitura e recreação (0,36% para -0,07%), Saúde e
Cuidados Pessoais (0,60%para 0,30%), Comunicação (0,24% para -0,30%),
Transportes (0,11% para 0,06%) e Despesas Diversas (0,56% para 0,22%). Apenas o
grupo Habitação representou avanço, passando de 0,52% para 0,56%.

Por
fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, taxa
de variação de 0,75%, acima do resultado de junho (0,66%). O índice relativo a
Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,34% (no mês
anterior, a taxa havia sido de 0,30%). Já o índice que representa o custo da
Mão de Obra apresentou taxa de variação de 1,11%, em julho (ante 0,99%, em
junho).