Publicações

O total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,7% em maio frente a abril, na série livre de influências sazonais. Quando comparado com maio de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 2,6%, 32° resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2009 (-3,7%). Houve redução do contingente de trabalhadores em 13 dos 14 locais pesquisados, como São Paulo (-3,7%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Paraná (-4,0%) e Minas Gerais (-2,1%).

Considerando o acumulado no ano de 2014, o índice apresentou queda de 2,2%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores pesquisados. Já o acumulado nos últimos 12 meses teve recuo de 1,7% e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado (-1,0%).

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou queda marginal de 0,8%. Quando considerado maio de 2013, o índice apresentou recuo de 3,3%, 12ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). No acumulado em 2014, o número de horas pagas na indústria caiu 2,7% e o índice acumulado nos últimos 12 meses 2,0%, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Por fim, em maio, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,9% frente a abril. Quando comparado com maio de 2013, o índice mostrou expansão de 1,4%. Considerando o índice acumulado em 2014, pode ser verificado avanço de 1,7%, mostrando uma redução na intensidade de crescimento. Já no acumulado em 12 meses, houve crescimento de 0,9% em maio, apresentando perda de ritmo em relação aos resultados de janeiro (1,6%), fevereiro (1,5%), março (1,4%) e abril (1,2%).

Fonte: IBGE / Com equipe ABDE