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Produção industrial recua em maio

30 de junho de 2014

De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo terceiro mês consecutivo a produção industrial brasileira recuou, tendo caído 0,6% em maio, na comparação com abril (série com ajuste sazonal), e 3,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

As principais influências negativas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e veículos automotores, reboques e carrocerias. Entre as grandes categorias econômicas, o segmento de bens de consumo duráveis teve o maior recuou na margem, de 3,6%, caindo 11,2% na comparação interanual. O setor de bens de capital também mostrou queda intensa de 2,6% em relação ao mês anterior e de 9,7% comparado a maio de 2013, enquanto o setor de bens intermediários retrocedeu 0,9% e 2,8% respectivamente. Somente o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis registrou aumento na produção marginal de 1,0% e de 0,8% na comparação interanual, mantendo tendência positiva no ano.

No acumulado em 2014, a produção industrial retrocedeu 1,6%, revertendo a expansão de 0,5% registrada no primeiro trimestre do ano, enquanto no acumulado em 12 meses houve um acréscimo de 0,2%. Os resultados indicam uma redução no ritmo de atividade.

Entre janeiro e junho de 2014, três das quatro grandes categorias econômicas apresentaram recuo na produção. Nesse período, o principal impacto negativo foi em veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,5%), com destaque para queda na produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Considerando as grandes categorias econômicas, houve queda no setor de bens de capital (-5,8%), bens de consumo duráveis (-3,2%) e de bens intermediários (-1,8%).  O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis foi o único com resultado positivo, de 1,0%, em virtude do crescimento da produção de medicamentos, gasolina automotiva e álcool etílico.

Fonte: IBGE / Com Equipe ABDE

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