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O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (30/06) o resultado fiscal referente ao mês de maio. O resultado primário do período registrou déficit de R$ 11 bilhões, sendo que o Governo Central apresentou saldo negativo de R$ 11,1 bilhões enquanto os governos regionais e as empresas estatais registraram saldo positivo de R$ 12 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente. No acumulado do ano o superávit primário totalizou R$ 31,5 bilhões e em doze meses R$ 76,1 bilhões (1,52% do PIB).

Por sua vez, os juros nominais alcançaram R$ 21,4 bilhões. No acumulado no ano, os juros nominais atingiram R$ 101,6 bilhões e em doze meses, os juros nominais totalizaram R$ 249,9 bilhões (5,01% do PIB).

Com isso, o déficit nominal totalizou R$ 32,4 bilhões em maio, R$ 70,1 bilhões nos primeiros cinco meses do ano e R$ 173,9 bilhões (3,48% do PIB) no acumulado em doze meses.

A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central totalizou R$ 2.029,7 bilhões (40,7% do PIB), registrando acréscimo de R$ 70 bilhões em relação ao mês anterior. Por sua vez, a dívida líquida do setor público totalizou R$ 1.725,9 bilhões (34,6% do PIB), elevando-se 0,4 p.p. do PIB em relação ao mês anterior e 1 p.p. no ano. O superavit primário e o crescimento do PIB nominal contribuíram para reduzir a relação em 0,6 p.p. e 1 p.p. do PIB, respectivamente. Em sentido contrário, os juros nominais apropriados e a valorização cambial de 4,4% no ano contribuíram para elevar a relação, na ordem, em 2 p.p. e 0,7 p.p. do PIB. Finalmente, a Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 2.895,8 bilhões (58% do PIB), elevando-se 0,2 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Fonte: Banco Central do Brasil / Com equipe ABDE