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Cooperativa de assentados recebe crédito da Fomento Paraná

31 de maio de 2014

A produção de arroz da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante (Coana), que reúne 1.300 famílias cooperadas em Querência do Norte, no Noroeste do Paraná, deve dobrar nos próximos anos. Com 340 mil sacas de 60 quilos por ano, a cooperativa é responsável por 30% da produção de arroz do município, que é o maior produtor dessa cultura no estado.

O incremento da produção está sendo viabilizado por meio de um financiamento concedido em julho de 2013 pela Fomento Paraná, instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado.

Os recursos estão sendo investidos na construção de novos silos, galpões e túneis para movimentação do arroz, além de serviços complementares para uma nova linha de energia de alta tensão.

As obras estão em estágio avançado. Foram contratados 30 trabalhadores para a construção dos barracões e 50 novos empregos devem ser criados quando tudo estiver pronto.

“Essa cooperativa tem grande importância para a cidade e para a região. São mais de 1.300 famílias associadas vivendo da produção nos assentamentos e sítios locais, o que justifica o apoio do governo”, afirma o secretário especial de Assuntos Fundiários do Governo do Paraná, Hamilton Serighelli. “Elas vão aumentar a produção, melhorar a qualidade dos produtos e incrementar as vendas”, diz o secretário.

Mais Investimentos- O diretor-presidente da cooperativa João Vicente de Oliveira, diz que os agricultores têm potencial para dobrar o volume de produção e, por isso, estão sendo planejados os próximos investimentos do empreendimento. “Ainda precisamos de um sistema para irrigação, drenagem e bombeamento nas plantações”, diz Oliveira.

Fundada em novembro de 1995, a Coana recebe, armazena, processa e revende arroz, leite e laticínios produzidos por pequenos produtores da região, em especial dos agricultores de assentamentos do programa de reforma agrária, que se estabeleceram na região na década de 1980.

Por se tratar de uma cooperativa, a produção é tratada de forma coletiva. Os lucros são integralizados e distribuídos entre os associados de acordo com o que cada um produz. “Cada família tem seu lote para produzir. Nós fazemos o processamento e revenda”, explica o gerente de produção, Arlei José Escher.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Fomento Paraná

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