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PIB brasileiro cresce 0,2% no 1º trimestre de 2014

30 de abril de 2014

O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre registrou aumento de 0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, já descontada do efeito sazonal. Os setores agropecuário e de serviços cresceram, respectivamente, 3,6%, e 0,4%, enquanto a indústria teve queda de 0,8%, considerando a mesma base de comparação. A formação bruta de capital fixo (FBKF), que registrou altas nos últimos trimestres, recuou 2,1%. Entretanto, como a variação de estoques encontra-se negativa, espera-se que a FBKF volte a subir nos próximos períodos. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias teve queda de 0,1% no primeiro trimestre deste ano, o que não acontecia desde 2011.

Considerando o mesmo período do ano anterior, o PIB avançou 1,9%. A agropecuária avançou 2,8% e o setor de serviços 2,0%. Apesar do crescimento na produção de equipamentos de informática e farmacêuticos, a indústria cresceu apenas 0,8%, puxada pela retração na construção civil (-0,9%) e na indústria de transformação (-0,5%).

Se considerarmos o acumulado em quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5%. Nessa base de comparação, a agropecuária teve aumento de 4,8%, o setor de serviços de 2,2%, com destaque para serviços de informações, e a indústria de 2,1%. Todos os segmentos industriais registraram avanço. A indústria de transformação cresceu 2,6% e a construção civil 1,7%, por exemplo. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias e da administração pública apresentaram aumento de 2,5% e 2,1%, respectivamente.

O PIB alcançou R$ 1,204 trilhão no trimestre. A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2014 correspondeu a 17,7% do PIB, abaixo do mesmo período do ano anterior (18,2%).

Com a reformulação na Pesquisa Industrial Mensal, houve uma revisão no PIB de 2013, avançando de 2,3% para 2,5%, no acumulado em quatro trimestres. As atividades agropecuária (de 7,0 para 7,3%), indústria (de 1,3 para 1,7%) e serviços (de 2,0 para 2,2%) tiveram crescimento. Já a FBKF sofreu uma queda, passando de 6,3 para 5,2%.

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