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BDMG e BHTRANS ampliam mobilidade para deficientes

31 de outubro de 2013

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) sediou, na última sexta-feira (8/11), solenidade de apresentação oficial da frota acessível às entidades que prestam atendimento às pessoas com deficiência. O evento formalizou mais uma parceria entre o BDMG e a Prefeitura de Belo Horizonte. Dos 60 carros licitados, 59 já estão em circulação. O serviço é oferecido sem custo adicional para o usuário.

A iniciativa é um importante avanço com relação à acessibilidade no transporte público, com a entrada em circulação de novos veículos do Serviço de Transporte de Passageiros por Táxi. São carros adaptados para atender usuários com deficiência ou algum tipo de dificuldade de locomoção. O ingresso dos veículos foi possível graças à licitação 02/2012, homologada em janeiro passado, o que garantiu que 10% das novas 605 permissões de táxi fossem destinadas ao atendimento de pessoas com deficiência. Desde 2009, Belo Horizonte contava com apenas um carro no serviço de táxi nessas condições.

A aquisição dos veículos adaptados tem custo diferenciado, em função das especificações técnicas exigidas na fabricação e da necessidade de adequação dos carros. Por meio de uma linha de crédito especial, o BDMG permitiu a 36 motoristas a aquisição dos veículos adaptados com taxa de juros pré-fixada, 48 meses de prazo para pagamento, totalizando R$ 2.401.736 em financiamentos.

De acordo com o presidente do BDMG, Matheus de Carvalho, além da linha de financiamento viabilizar a oferta de um novo serviço que amplia as condições de acessibilidade às pessoas com deficiência na capital, essa foi mais uma oportunidade de parceria entre o BDMG e Prefeitura de Belo Horizonte para a rápida implantação de um serviço de amplo aspecto social.

Para o presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, essa é uma grande conquista para Belo Horizonte, que passa a ter uma das mais novas frotas de táxi acessível do país. O Censo 2010 apontou 23,9% dos brasileiros com algum tipo de deficiência, sendo 7% com deficiência motora. “Aplicado esse percentual à população de Belo Horizonte, temos um potencial de 165 mil belo-horizontinos como usuários do táxi acessível. Além disso, a população idosa está crescendo e isso também provoca uma demanda por mais táxi acessível”, diz Cesar.

A coordenadora de Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência, Maria Cristina Abreu, destacou a importância da iniciativa para a qualidade de vida dessas pessoas. Já o diretor do BDMG, Fernando Lage, salientou o interesse do Banco em fomentar a infraestrutura urbana. 

Fonte: Assessoria de Comunicação/ BDMG

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