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Após 63 anos, a Avicultura Industrial no Espírito Santo não é mais a mesma. O estado mostrou melhoras no status sanitário e investiu na estrutura e no registro das granjas. Contribuindo com esse avanço, projetos e ações do Sebrae no Espírito Santo, em parceria com a Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves), vêm modificando e aperfeiçoando a atividade, beneficiando os avicultores e a economia capixaba.

Segundo o Diretor Executivo da Aves, Nélio Hand, a avicultura passou por várias modernizações nos últimos anos. “Antes, tínhamos somente a produção independente. Era uma criação menos intensa. Hoje, tivemos que nos adaptar para acompanhar a demanda”, afirma. A atividade gerou, em 2012, cerca de 22 mil empregos, entre diretos e indiretos. Além disso, o setor gera emprego para mais de 100 mil pessoas em todo o estado que trabalham na agricultura, principalmente os setores de fruticultura e hortifruticultura, que se utilizam enormemente do adubo orgânico produzido.

Para gestor do projeto de Avicultura do Sebrae no estado, Thiago Martins Costa, a Avicultura possui importante função econômica e social no estado. “Nos últimos anos, o setor pode ser considerado vital para o desenvolvimento e a reestruturação do agronegócio capixaba. Por isso, o Sebrae quer estar junto aos produtores, no intuito de aprimorar cada vez mais a atividade avícola capixaba”, ressalta.

O diretor-executivo da Aves destaca a importância da parceria com o Sebrae para o desenvolvimento do setor. “Nos últimos anos, o Sebrae desenvolve juntamente com a Aves um importante projeto para o produtor capixaba. As ações que ocorrem por meio dessa iniciativa contribuem para o correto desenvolvimento da atividade avícola no estado”, afirma.

Na produção de ovos, Santa Maria de Jetibá é o segundo maior município do Brasil em volume de ovos produzidos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, o Espírito Santo é o terceiro maior produtor do país, representando quase 10% da produção nacional. No setor de galinhas e codornas, 70% dos produtores estão classificados como de micro porte. 

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ ASN