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Castro, cidade histórica paranaense que nasceu pelas mãos dos tropeiros, foi a primeira parada da equipe do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) que realizou na última segunda e terça-feira (29 e 30/07), visitas técnicas às cooperativas agroindustriais Castrolanda e Batavo. O roteiro terminou em Carambeí e estavam entre os representantes da instituição financeira os diretores Jorge Gomes Rosa Filho (vice-presidente e diretor Financeiro), Nivaldo Assis Pagliari (diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos), Neuto Fausto De Conto (diretor de Operações) e José Hermeto Hoffmann (diretor Administrativo), o superintendente da agência do Paraná, Paulo Cesar Starke Junior, e os gerentes Werner Tschoeke (gerente de Acompanhamento e Recuperação de Créditos) e Thiago Tosatto (gerente de Operações).

Em comum, além de terem suas sedes em cidades da Região dos Campos Gerais, as cooperativas visitadas foram fundadas por imigrantes holandeses e até hoje são administradas por seus descendentes. Também guardam uma forte ligação com a criação de gado leiteiro e a produção de leite e seus derivados. Nas suas gestões, adotam o modelo de intercooperação entre si e com outros parceiros. Outra marca de ambas cooperativas se dá pela estratégia de atender com seus produtos e serviços empresas bem posicionadas no varejo, como a Nestlé e a Danone, por exemplo.

O presidente da Castrolanda, Frans Borg, recebeu a equipe do BRDE com uma apresentação detalhada sobre a cooperativa, que possui unidades em Ponta Grossa, Piraí do Sul, Curiúva, Ventania e Itaberá (SP). Toda a estrutura funcional conta com 834 colaboradores. O faturamento anual é de R$ 1,543 bilhões. Atua na industrialização do leite, batata, carnes, rações e sementes e coloca no mercado produtos com marca própria e de terceiros. Tem forte vocação para a agropecuária e produz em larga escala cereais nobres, como milho, trigo, cevada e aveia; leguminosas (soja e feijão); e forrageiras.

A explanação do presidente Frans Borg foi seguida de uma passagem pela unidade de recebimento e beneficiamento de feijão e pela obra do frigorífico de suínos da Castrolanda, que conta com financiamento do BRDE, assim como em outros projetos de investimento já realizados pela cooperativa.

Na Batavo, o encontro começou com uma reunião conduzida pelo presidente, Renato Greidanus, que expôs dados da cooperativa e mostrou em primeira mão no novo vídeo institucional da entidade. Com a criação em 1925, a Batavo se tornou a primeira cooperativa de produção do Brasil e seu nome é uma homenagem à uma antiga tribo que habitou, no início da era cristã, o delta do Rio Reno, local de onde vieram alguns dos pioneiros de Carambeí.

A cooperativa desenvolveu e incentivou na sua região de atuação o plantio direto e a utilização da mais atual tecnologia para cada época. Com isso, sempre conseguiu superar os desafios de cultivar terras de solos pouco ricos. Os cooperados, além de se dedicar à cadeia produtiva do leite, tem bons resultados com o plantio de grãos e com culturas de inverno (aveia, ceveda, trigo e triticale).  

A visita técnica foi concluída com uma passagem pela Fazenda Frankanna, propriedade de cooperados da Batavo no município de Carambeí, que produz cerca de 20 mil litros de leite por dia num modelo de alta tecnologia, e pela unidade industrial de leite Frísia, que fica na mesma cidade e foi implantada através de parceria firmada com o BRDE.  

Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação/ BRDE