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As empresas fornecedoras da cadeia de petróleo e gás do Espírito Santo participam de um programa do Sebrae e aproveitam as oportunidades do setor. A extração de combustíveis fósseis no litoral capixaba é destaque no país. Em 2012, a produção no estado foi de cerca de 30 mil barris de petróleo e mais de dez milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O Espírito Santo é o segundo maior produtor do país. A descoberta do pré-sal aumentou as chances das micro e pequenas empresas entrarem no mercado. Mas, para isso, os pequenos negócios precisam atender às rígidas exigências das grandes companhias. Desde 2005, existe um convênio entre o Sebrae e a Petrobras para apoiar quem presta serviços ao setor energético: o programa de incentivo à cadeia produtiva de petróleo, gás e energia. É o caso de uma empresa que faz análise de áreas degradadas. O dono do negócio é o engenheiro ambiental Leonardo Veloso. A empresa entrou no programa em 2009 e, desde então, cresceu cerca de 20%. A quantidade de contratos dobrou em três anos. Hoje, o faturamento médio é de R$ 150 mil, por mês.

Em Vitória, outra empresa que se destaca é a de biomonitoramentos, que faz coleta e analisa material de possíveis locais contaminados. A empresária Tatiana Furley comanda o empreendimento. Um dos testes é para avaliar a qualidade da água. São utilizados ouriços do mar, que não se reproduzem nem crescem normalmente em amostras contaminadas. A empresa também examina o solo dos locais que possam ter sofrido impacto ambiental. Após o programa do Sebrae, o empreendimento fatura R$ 300 mil por mês. Cerca de 40% a mais que em 2009, no começo da participação. Atualmente, o negócio tem mais de cem clientes no Brasil, no Chile e na Argentina.