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Sebrae seleciona Agentes de Inovação

31 de janeiro de 2013

O Sebrae no Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SECT) lançam o programa Agentes Locais de Inovação (ALI) na capital carioca. Serão selecionados cem agentes e quatro orientadores para acompanharem e orientarem cinco mil pequenas empresas dos mais diversos segmentos no município, incentivando a adoção de práticas inovadoras e sustentáveis. Os selecionados serão bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e receberão mensalmente de R$ 3 mil a R$ 4 mil.

Os interessados em participar do processo seletivo devem fazer as inscrições até o dia 22 de fevereiro, no site http://www.fapetec.org/sebrae/rj/, onde também está publicado o edital com todas as informações. O processo seletivo será composto de análise de currículo, provas objetivas de conhecimento, realização de um estudo de caso, prova discursiva e análise documental para os candidatos à vaga de agentes e análise curricular e documental, além de entrevista para os candidatos à vaga de orientador. Depois da seleção, os agentes e os orientadores participarão de capacitação específica durante dois meses para atuar no programa.

Os concorrentes a uma vaga de agente devem ser graduados há, no máximo, três anos em qualquer curso universitário. A bolsa mensal para a vaga é de R$ 3 mil, mais uma ajuda de custo mensal de R$ 600. Já os orientadores devem ter formação superior há, no mínimo, seis anos, além de título de Mestre ou Doutor em áreas específicas. Eles serão responsáveis pela orientação dos trabalhos produzidos pelos agentes de inovação ao longo dos dois anos de trabalho junto às empresas. Os orientadores receberão bolsa do CNPQ no valor de R$ 4 mil mensais.

Por meio do programa, os agentes fazem uma primeira visita às empresas que aderiram ao programa para realizar um diagnóstico completo do negócio em relação à gestão e inovação. Junto com cada empresário, eles elaboram um plano de ação, com atividades a serem desenvolvidas ao longo dos dois anos do projeto. Esse plano será implementado sob a responsabilidade da empresa, com o acompanhamento e orientação do agente local.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae no Rio de Janeiro, Cezar Vasquez, o programa contribui para o aumento da competitividade dos pequenos negócios. “O ALI ajuda a desenvolver ideias, a olhar as iniciativas em andamento e as experiências inovadoras ainda não mapeadas de cada empresa. A mentalidade e o DNA da inovação ganham o apoio presencial de um profissional preparado para isso”, explica Vasquez.

De acordo com o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Franklin Coelho, o projeto vai identificar os arranjos e as cadeias produtivas locais e, por meio da tecnologia e inovação, integrá-los ao mercado. “Vamos criar condições para esse salto”, diz, lembrando do considerável índice de fechamento dessas empresas, justamente por não conseguirem assimilar e acompanhar o desenvolvimento tecnológico nos negócios.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ ASN

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