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Ação integrada de governo garante R$ 15 bi para inovação

31 de outubro de 2012

O seminário “Inovação e
Desenvolvimento Econômico” foi marcado por elogios do setor empresarial à atual
ampla oferta de oportunidades de financiamento estatal para companhias
inovadoras brasileiras. Durante o evento, produzido pelo jornal Valor Econômico
e patrocinado pela Finep, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco
Antonio Raupp, anunciou que até 2014 haverá cerca de R$ 15 bilhões para a
aplicação nas áreas de crédito, subvenção e fomento. “A Fínep e o MCTI estão
capitaneando recursos de diferentes fontes para companhias inovadoras”,
explicou. Parte do montante
anunciado – um reforço de R$ 3 bilhões no orçamento de crédito da Finep –,
já foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional. O presidente da Finep, Glauco
Arbix, afirmou que o governo está trabalhando na elaboração de programas
coletivos de estímulo à inovação em diferentes setores da economia brasileira.
“Não faltarão recursos para quem inova”, disse Arbix na abertura do seminário
do Valor Econômico. 

A
ação envolve Finep, BNDES, os ministérios a que estão submetidos (MCTI e MDIC –
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, respectivamente),
dentre outras instituições. “Não somos mais meramente setoriais. O MCTI hoje
atua transversalmente, já que a inovação abarca uma gama elevada de setores da
economia”, destacou Raupp. O ministro citou algumas áreas que serão
contempladas com programas, como saúde, aeroespacial, Tecnologia da Informação
e Comunicação (TICs).

 Um projeto nestes moldes já acontece no Programa
Inova Petro, que envolve recursos da Finep e do BNDES e conta
com apoio técnico da Petrobras. Ele vai despejar R$ 3 bilhões na cadeia de
fornecedores do setor de óleo e gás, e o edital já está aberto desde setembro.
As chamadas para novos temas ainda estão sendo elaboradas. 

O
presidente da Finep acredita que há uma nova cultura de inovação acontecendo:
“foi-se o tempo em que tínhamos dificuldade de discutir ciência e
tecnologia com empresários”, diz. “Agora, trata-se de criar um ambiente
amigável, diminuir a carga de burocracia  das empresas e mitigar os
esforços entre os diversos agentes envolvidos na
inovação”. Ele aposta em um novo momento para a Finep:
“pela primeira vez, vamos descentralizar não só a subvenção, como também o
crédito. Trabalharemos com agentes estaduais que irão conferir mais
capilaridade à nossa atuação”. 

Raupp
e Arbix destacaram ainda que a retomada do crescimento do FNDCT para 2013 está
garantida. O ministro apresentou uma previsão de que para 2013 o fundo deve ter
disponível cerca de R$ 4,5 bilhões para Ciência, Tecnologia e Inovação. “É
importante que não haja descontinuidade de recursos”, frisou. O valor se soma
aos R$ 15 bilhões provenientes de diferentes fontes anunciados por ele.
Ainda
na terça-feira (06/11), durante palestra no seminário “Atração de Centros de
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)” para o Brasil, na Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente do BNDES, Luciano
Coutinho, também citou a ação integrada do governo para financiamento à
inovação.
“Estamos
trabalhando a pedido do MCTI e da Casa Civil em uma agenda para organizar esta
ação de maneira mais estruturada”, disse Coutinho.

Fone: Assessoria de Comunicação/ Finep

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