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BNDES lança Criatec 3, que investirá em empresas inovadoras
31 de janeiro de 2016
O BNDES lançou na última segunda-feira (15/2), o Criatec 3,
fundo voltado para investimentos em empresas inovadoras com atuação prioritária
nos setores de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia,
agronegócios e novos materiais. A terceira versão do Criatec é lançada depois
do sucesso dos fundos anteriores e contará com sete polos de atuação regional e
patrimônio de R$ 200 milhões.
A Inseed Investimentos será gestora nacional do Fundo. Além
do BNDES, serão quotistas a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), o
Badesul Desenvolvimento, o Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo
(Bandes), o Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), o Banco
de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), a Fundação de Amparo à Pesquisa de
Minas Gerais (Fapemig), a Agência de Fomento do Estado do Paraná (Fomento PR),
a empresa Valid S/A, investidores privados e a própria Inseed.
Os sete polos de atuação regional, a serem aprovados pelo
Comitê de Investimento do Criatec 3, serão distribuídos nos seguintes Estados:
um no Amazonas ou no Pará; um em Pernambuco ou na Paraíba; um na Bahia; um em Santa Catarina ou no
Paraná; e três em cidades da Região Sudeste, sendo um deles obrigatoriamente em
Minas Gerais e outro no Espírito Santo.
Poderão ser apoiadas empresas com receita operacional líquida
anual de, no máximo, R$ 12 milhões. O valor máximo de investimento por empresa,
em uma primeira capitalização, será de R$ 3 milhões. No mínimo 25% do portfólio
do Fundo deverá ser investido em empresas com receita operacional líquida anual
inferior a R$ 3 milhões.
O BNDES, por meio da BNDESPAR, aportará R$ 130 milhões no
Criatec 3. Os demais quotistas deverão somar aportes da ordem de R$ 70 milhões
e ainda há oportunidade para investidores que queiram aportar até R$ 20
milhões.
Criatec 1 e 2 – O êxito
dos resultados dos fundos anteriores levou o BNDES a lançar a terceira versão
do Criatec. As empresas investidas pelo Criatec 1, lançado em 2007,
apresentaram elevado crescimento, com aumento médio de receita bruta acima dos
30% ao ano. Além disso, cinco delas figuram entre as 100 empresas brasileiras
que mais cresceram.
As empresas investidas ainda foram capazes de captar, até
dezembro de 2014, R$ 80 milhões adicionais, valor superior aos aportes do Fundo
Criatec 1, de R$ 66,2 milhões. Isso mostra que as empresas nascentes de base
tecnológica apoiadas pelo fundo conseguiram demonstrar sua atratividade para o
sistema financeiro e para o mercado de capitais, inclusive privado.
As empresas do Criatec 1 já requereram 37 patentes no Brasil
e nove no exterior. Dessas, 11 já foram registradas (10 no Brasil e uma no
exterior). O Fundo também auxiliou as pequenas empresas a levar suas inovações
ao mercado e, atualmente, essas companhias já possuem 857 produtos, dos quais
108 foram lançados em 2014, e 50 novos produtos somente no primeiro semestre de
2015. Isso demonstra que as empresas
investidas permaneceram inovando, mesmo após o investimento do Criatec 1.
Algumas também receberam premiações internacionais.
O primeiro fundo investiu em 36 empresas, entre 2008 e 2015.
O Criatec 2, iniciado no final de 2013, já aprovou investimentos em 18
empresas, das quais 15 já foram investidas e três estão em processo de due
diligence. Até o fim de seu período de investimento, dezembro de 2017, o
Criatec 2 deverá investir em até 36 empresas.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ BNDES
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