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BDMG sedia encontro de inovação

31 de agosto de 2015

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) recebeu, na última semana, o evento Criatec 2 – Capital Empreendedora, que contou com a participação de empresas mineiras investidas pelo fundo do mesmo nome voltado para empreendedores inovadores. Na oportunidade, o BDMG apresentou ao público as linhas específicas para inovação disponíveis na instituição.

O diretor de Negócios do banco, Carlos Fernando Vianna, fez a apresentação e relatou a criação, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), de duas linhas, o Pró-Inovação, para projetos inovadores de qualquer setor, além do o Proptec, voltado exclusivamente para empresas instaladas em parques tecnológicos no Estado. Além disso, lembrou que o BDMG oferece as linhas Inovacred e Inovacred Expresso, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e MPME Inovadora, do BNDES.

Vianna explicou ainda sobre outras formas de apoio do BDMG à inovação, seja por meio de aportes em fundos, seja por meio de participação acionária. A instituição investe atualmente em seis fundos: HorizonTI e AvanTI, geridos pela Confrapar; Brasil TI, gerido pela DLM Private Equity; Brasil Sustentabilidade, gerido pela BRZ e Latour,; e Criactec 2 e Criatec 3, do BNDES. Por meio da subsidiária BDMGTEC, a instituição tem participação acionária na fábrica de semicondutores Unitec e na fábrica de insulina humana Biomm.

O gerente do departamento de investimento em fundos da área de capital empreendedor do BNDES, Carlos Augusto Carneiro, apresentou as linhas de crédito disponíveis, e outras formas de apoio, como a participação indireta por meio de aportes em fundos de investimento e a participação direta (equity) no capital de empresas inovadoras.

 

Histórias – Dois empresários mineiros não desistiram do sonho de empreender e hoje dirigem empresas investidas pelo fundo Criatec 2, gerido pela Bozano Investimentos e pela Triaxis Capital e que conta com investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), do Banco do Nordeste (BNB), do Banco de Brasília (BRB) e do Badesul (Agência de Fomento do Rio Grande do Sul). Essas histórias foram apresentadas durante o evento: Criatec 2 – Capital Empreendedor Apoiando a Inovação em Minas Gerais, realizado, na última semana, no auditório do BDMG em Belo Horizonte.

Marcello Ladeira é presidente da Siteware, empresa instalada no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) que desenvolve soluções de gestão empresarial. Já Roberto Castro Jr. é o principal executivo da Ventrix, fabricante de equipamentos médico-hospitalares incubada na Incubadora de Base Tecnológica de Itajubá (INCIT), no Sul de Minas. Ambos persistiram na vontade de fundar a própria empresa e, na segunda tentativa, tiveram êxito, reconhecido pelo Criatec 2.

 A Siteware, a Ventrix e a HTP Solution – desenvolvedora de soluções para a gestão de transporte empresarial de pessoas – são três empresas mineiras investidas pelo Criatec 2. O fundo tem atuação nacional, capital comprometido de R$ 186 milhões – sendo R$ 10 milhões do BDMG – e 18 companhias já aprovadas, com expectativa de alcançar um total de 36 investimentos. De acordo com Fernando Wagner da Silva, executivo do Criatec 2, o fundo investe em diversos setores da economia. A empresa desejada deve ter uma equipe competente de funcionários, um mercado claro de atuação e uma perspectiva de crescimento. “O fundo colabora na gestão estratégica e de equipe, na estruturação interna, no networking, na inteligência de mercado e na resolução de eventuais conflitos”, explica Silva.

Ladeira, da Siteware, conta que buscava uma parceria que oferecesse inteligência ao negócio. Segundo ele, a entrada do Criatec 2 elevou a empresa a outro patamar. “Os concorrentes percebem a empresa muito mais agora. E quero que os clientes também a percebam”, afirma. Além disso, ele explica que a chancela de um fundo como esse abre portas para que uma pequena empresa se apresente a grandes companhias.

Castro Jr., da Ventrix, explica que a entrada do fundo ocorreu no momento certo, pois a fábrica em Itajubá foi homologada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2015 e o fundo aportou no mês seguinte. Ele conta ainda que a orientação profissional do fundo oferece vantagens, como maior análise na discussão do plano de negócios.

As empresas interessadas podem enviar propostas por meio do site www.criatec2.com.br. Fernando Silva informa que o prazo de avaliação, desde o recebimento da proposta até o exame do comitê do fundo, dura quatro meses, em média.

Fonte: Ascom/BDMG

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