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IBGE revê taxa de crescimento nos anos de 2001 a 2011

28 de fevereiro de 2015

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reviu a taxa de crescimento econômico do Brasil nos anos de 2001 a 2011, de acordo com a nova metodologia de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Segundo o IBGE, a taxa de 2011 passou de 2,7% para 3,9%.

A taxa de 2010, conforme a metodologia antiga, que era 7,5%, passou para 7,6%. Nos demais anos, as revisões foram as seguintes: em 2001, manteve-se em 1,3%; em 2002, passou de 2,7% para 3,1%; em 2003, de 1,1% para 1,2%; em 2004, manteve-se em 5,7%; em 2005, de 3,2% para 3,1%; em 2006, manteve-se em 4%; em 2007, passou de 6,1% para 6%; em 2008, de 5,2% para 5%; e em 2009, de -0,3% para -0,2%)

O IBGE divulgará a revisão dos anos de 2012 e 2013, assim como o desempenho do PIB em 2014, de acordo com a nova metodologia, no próximo dia 27.

As mudanças seguem as recomendações do Manual Internacional de Contas Nacionais (SNA 2008), da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, da Organização das Nações Unidas e do Banco Mundial. Todos os países devem adotar as mudanças até o ano que vem.

Média – O crescimento econômico médio anual do Brasil entre 2000 e 2011 ficou em 3,7. A taxa média calculada pela metodologia anterior era de 3,5%, ou seja, 0,2 ponto percentual abaixo da média calculada de acordo com a nova metodologia.

“Em 2011, nós iniciamos um processo de revisão do sistema de contas nacionais, baseado no novo manual. Todos os países iriam se empenhar na sua implementação para que os sistemas de contas nacionais do mundo pudesse ser comparável. Hoje finalmente damos início à divulgação da nova série de contas nacionais”, disse a presidenta do IBGE, Wasmália Bivar.

A nova metodologia de cálculo passou a considerar, por exemplo, novas classificações de produtos e serviços, dados do Censo Agropecuário de 2006, da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009, do Censo Demográfico de 2010 e a atualização da estrutura de impostos.

Os novos cálculos também provocaram uma mudança na participação das atividades econômicas no Produto Interno Bruto (PIB). A agropecuária, por exemplo, que em 2011 respondia por 5,5% do setor produtivo nacional, passou a representar 5,1%. A indústria também teve queda em sua participação em 2011, ao passar de 27,5% para 27,2% na nova série. Os serviços ganharam participação, ao passar de 67% para 67,7%.

Sob a ótica da demanda, os consumos das famílias e do governo passaram a representar 79% em 2011, segundo a nova série. Na série antiga, eles respondiam por 81%. Os investimentos, que em 2011 tinham 19,7% de participação, passaram para 21,8%. As exportações passaram de 11,9% para 11,5%, enquanto as importações caíram de 12,6% para 12,2%.

Fonte: Agência Brasil

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