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IPCA no mês de dezembro registrou variação de 0,78%

31 de dezembro de 2014

O Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA)[1] no mês de dezembro
registrou variação de 0,78% (acima dos 0,51% em novembro). Trata-se da segunda
maior taxa mensal do indicador no ano (a maior foi registrada em março, quando
atingiu 0,92%). Em 2014, o IPCA
fechou com alta de 6,41% (superior aos 5,91% de 2013), dentro da banda superior
da meta de inflação.
[1]
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento
monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez
regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e
de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados
no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2014 (referência) com os
preços vigentes no período de 29 de outubro a 27 de novembro de 2014 (base).

A maior parte dos
grupos de produtos e serviços teve aceleração na passagem de novembro para
dezembro. Os grupos com maior elevação, em comparação com mês anterior, foram: Transportes (passou de 0,43%, em
novembro, para 1,38%, em dezembro) e
Alimentação e Bebidas (de 0,77% para 1,08%). No primeiro grupo o destaque
foi para o aumento das passagens aéreas de 42,53%. Já no segundo grupo, as
maiores contribuições para o crescimento foram de carnes (3,73%) e refeição
fora de casa (1,41%). No mesmo sentido, outros quatro grupos tiveram
aceleração: Despesas Pessoais (de 0,48%
para 0,70%), Vestuário (de 0,39%
para 0,85%), Saúde e Cuidados Pessoais
(de 0,42% para 0,47%) e Artigos de
Residência (de -0,04% para 0,00%). Na contramão, os grupos que tiveram
desaceleração foram: Habitação (de
0,69% para 0,51%), Educação (de 0,21%
para 0,07%) e Comunicação (de 0,08%
para 0,00%). Individualmente, os itens responsáveis pelo maior impacto no IPCA,
em dezembro, foram: passagens aéreas
(impacto 0,20 p.p. no índice), carnes
(com 0,10 p.p.), e refeição fora de casa
(com 0,07 p.p.). Juntos, esses itens somaram 0,37 p.p. 47% do IPCA do mês.

No
ano de 2014, o grupo
Habitação foi o que mais cresceu, alcançando 8,80% (contra 3,40% em 2013),
pressionado pela energia elétrica, que
subiu, em média, 17,06%. Além desse, os itens artigos de limpeza (10,74%), mão
de obra pequenos reparos (10,02%), aluguel residencial (9,35%), condomínio (7,59%)
e gás de cozinha (4,86%) também contribuíram para aceleração do grupo.
Entretanto, foram as despesas com Alimentação e Bebidas (8,03%, em 2014, contra
8,48%, em 2013) responsáveis pelo maior impacto no IPCA. Juntos, esses dois
grupos (Habitação e Alimentação e Bebidas) corresponderam por 51% do IPCA do
ano ou 3,24 p.p.

Os preços administrados tiveram variação de 0,43% no mês (ante 0,72%
em novembro), acumulando 5,32% no ano, pressionados pelos reajustes na energia
elétrica. Já os preços livres, registraram
avanço de 0,88% (contra 0,45% em novembro), acumulando e 6,68% no ano.

Por sua vez, o setor de serviços, apresentou
crescimento de 1,20% no mês (contra 0,46% em novembro), acumulando no ano
8,32%. As maiores pressões foram verificadas nos itens alimentação fora do
domicílio (9,79%), aluguel residencial (9,35%), mudança (19,89%) e mão de obra
(8,96%).

Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC) apresentou variação de 0,62% em dezembro (acima do resultado de 0,53%
em novembro). Com isto, a variação no ano fechou em 6,23% (acima da taxa de 5,56%
relativa a 2013). 

[1]
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento
monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez
regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e
de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados
no período de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2014 (referência) com os
preços vigentes no período de 29 de outubro a 27 de novembro de 2014 (base).

 

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