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O total
do pessoal ocupado assalariado na indústria apresentou queda de 0,4% em
outubro frente a setembro, na série livre de influências sazonais. Trata-se da
sétima taxa negativa seguida, acumulando nesse período perda de 3,9%. Em
comparação com outubro de 2013, o emprego industrial teve queda de 4,4%, correspondendo
ao 37° resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso
desde outubro de 2009. No acumulado em 12 meses o índice registra queda de
2,8%.

Ainda em comparação com outubro de 2013, foi registrada redução do contingente de trabalhadores nos 14 locais pesquisados.
A queda mais acentuada foi registrada em São Paulo (-5,0%) e Minas Gerais
(-5,0%), seguido por Rio Grande do Sul (-5,1%), Paraná (-4,5%) e nas regiões
Nordeste (-3,9%) e Norte e Centro-Oeste (-3,4%). Levando em conta os setores
pesquisados, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 16 dos 18 ramos
pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de
transportes (-8,1%), máquinas e equipamentos (-7,3%), alimentos e bebidas
(-2,4%), produtos de metal (-7,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de
comunicações (-7,6%), calçados e couro (-8,9%), vestuário (-5,4%), outros
produtos da indústria de transformação (-6,7%) e metalurgia básica (-6,5%). Por
outro lado, os principais impactos positivos vieram de produtos químicos e de
minerais não-metálicos, respectivamente (0,9%) e (0,4%).

Considerando o acumulado do ano de 2014, o emprego industrial recuou 3,0%, com
quedas em 13 dos 14 locais pesquisados, com São Paulo representando o maior
impacto negativo, recuando 4,1%. Por sua vez, em termos de setores houve queda
em 16 dos 18 setores analisados.

Em outubro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já
descontadas as influências sazonais, mostrou redução de 0,8%, frente ao mês
anterior. Trata-se do sexto resultado negativo sucessivo, acumulando nesse
período perda de 4,1%. Em comparação com outubro de 2013, observa-se queda de
5,0%. No acumulado em 2014 e em doze meses, o índice caiu, respectivamente 3,6%
e 3,3%. O último resultado reforça a trajetória descendente iniciada em
setembro de 2013.

Por fim, no mês, o valor da folha de pagamento real dos
trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente teve avanço de 1,1% frente
ao mês imediatamente anterior, recuperando parte do recuo de 1,3% registrado em
setembro. Em comparação com outubro de 2013, o índice teve variação negativa de
2,3%. No acumulado no ano e nos últimos doze meses, observou-se redução de 0,3%
e de 0,8%, respectivamente.