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PIB apresenta variação de 0,1% em relação ao 2º trimestre

31 de outubro de 2014

O IBGE divulgou hoje o resultado do Produto
Interno Bruto (PIB) 
do terceiro trimestre de 2014.  O produto cresceu
0,1% quando comparado ao trimestre anterior. O dado retira o país da
“recessão técnica”, que se configura quando ocorre diminuição
marginal por dois trimestres consecutivos da atividade econômica. Em relação ao
terceiro trimestre de 2013 o PIB caiu 0,2% e em 4 trimestres registrou alta de
0,7%. O dado indica inicio do processo de recuperação da economia brasileira,
com aumento da taxa de investimento e melhora no setor industrial. 

Segundo trimestre de 2014 em relação ao
trimestre anterior (série com ajuste Sazonal)

Apos dois trimestres com contração, o PIB
do terceiro trimestre registrou crescimento de 0,1% em relação ao segundo
trimestre, já descontada do efeito sazonal. O dado corresponde a uma alta
anualizada de 0,4%.

Pelo
lado da oferta, a Indústria e Serviços registraram aumento de
1,7% e 0,5%, respectivamente. No contramão, o Setor Agropecuário teve
variação negativa de 1,9%. Dentre os subsetores da Indústria, todos
apresentaram variação positiva. Destaque para: Extrativa Mineral (2,2%),
Construção civil (1,3%), Indústria de Transformação (0,7%) e Eletricidade
e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,1%). Nos Serviços, o crescimento
foi influenciado pelo desempenho positivo de Transporte, armazenagem e
correio (1,4%) e Intermediação financeira e seguros (0,6%). As
demais atividades no setor de serviços também apresentaram aumento.

Pela ótica da demanda, destacamos a Formação
Bruta de Capital Fixo (FBKF)
, que cresceu 1,3% em relação ao segundo
trimestre, após três trimestres consecutivos de queda. Também houve
variação positiva de 1,3% no Consumo da Administração Pública, após
queda de 0,7% no trimestre passado. Em relação ao setor externo, tanto a
Exportação quanto a Importação de Bens e Serviços cresceram 1,0% e
2,4%, respectivamente. Já o Consumo das Famílias, que havia
permanecido estável no trimestre anterior, teve queda de 0,3%. O resultado foi
parcialmente compensado pelo desempenho dos demais componentes da demanda
interna, que registraram crescimento.

O PIB alcançou, em valores correntes, R$
1.289,1 bilhões no trimestre. A taxa de investimento no terceiro
trimestre de 2014 correspondeu a 17,4% do PIB, abaixo do mesmo período do ano
anterior (19,0%).

Terceiro trimestre de 2014 em relação ao
terceiro trimestre de 2013

Considerando o mesmo
período do ano anterior, o PIB caiu 0,2%. 

Pelo lado da oferta, a Agropecuária e
o setor de Serviços apresentaram expansão de 03% e 0,5%,
respectivamente, enquanto a Indústria apresentou queda de 1,5%.
Dentre os subsetores da Indústria, a Indústria
de Transformação caiu 3,6% devido à queda na produção da indústria
automotiva, produtos de metal, máquinas e equipamentos, metalurgia, máquinas e
aparelhos elétricos, móveis e produtos de borracha e plástico. Além disso, a Construção
civil apresentou recuo de 5,3%. Já Extrativa Mineral e Eletricidade
e gás, água, esgoto e limpeza urbana apresentaram crescimento de 8,2% e
0,6%, na ordem.

Nos Serviços, o destaque foi para: Intermediação
financeira e seguros (3,2%), Serviços imobiliários e aluguel (2,0%)
e os Serviços de informação (2,0%). Por outro lado, Comércio
(atacadista e varejista) teve queda de 1,8%.

Pela ótica da demanda o destaque foi para Formação
Bruta de Capital Fixo (FBKF)
, que recuou 8,5%. O Consumo das Famílias apresentou
variação positiva de 0,1%. Os outros componentes ganharam força e apresentaram
expansões: Exportação de Bens e Serviços (3,8%), Importação de Bens e
Serviços
(0,7%) e Consumo da Administração Pública (1,9%).

A taxa de crescimento do PIB no acumulado em
quatro trimestres desacelerou

Se considerarmos o acumulado em quatro
trimestres, o PIB cresceu 0,7%, em relação aos quatro trimestres
imediatamente anteriores.
Pelo lado da oferta, a Agropecuária
teve aumento de 1,1%, o setor de Serviços de 1,2%, com destaque para Serviços
de Informações
(aumento de 4,6%), e a Indústria recuou 0,5%, com
queda na Indústria de Transformação (-1,8%) e na Construção Civil
(-3,3%).
 

Pelo lado da demanda, mais uma vez, Formação
Bruta de Capital Fixo (FBKF)
registrou queda de 4,6%. Os demais componentes
apresentaram crescimento: Consumo da Administração Pública (2,1%), Exportação
de Bens e Serviços
(3,5%), Importação de Bens e Serviços (1,1%) e
Consumo das Famílias (1,5%). Apesar de terem tido variações positivas,
perderam força quando confrontados com o 1º trimestre de 2014 nessa mesma base
de comparação.

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