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A produção industrial caiu 0,2% em
setembro contra o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Foi registrada
queda em somente sete dos 24 ramos pesquisados, com destaque para: produtos alimentícios (-4,1%), coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (-1,3%), produtos de
metal (-2,6%) e outros equipamentos
de transporte (-2,7%). Entre os que ampliaram a produção no mês, o
desempenho com maior impacto na média global veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (10,1%) – trata-se do
terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período crescimento
de 24,2%. Além desse ramo, as principais influências positivas foram
registradas por produtos farmacêuticos e
farmoquímicos (10,1%), produtos de
borracha e material plástico (4,6%), perfumaria,
sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,3%), metalurgia (2,0%) e produtos
diversos(6,3%). 

Ainda em relação ao
mês anterior, nas grandes categorias econômicas, somente o setor de bens intermediários registrou queda de 1,6%. O destaque
foi para o segmento de bens de consumo
duráveis, mostrando avanço de 8,0%, que interrompeu a perda de 4,1%
verificada no mês anterior. Na mesma base de comparação, os segmentos de bens de capital e de bens de consumo semi e não-duráveis
também reverteram a trajetória descendente registrando crescimento de 1,9%  e 0,8%, respectivamente. 

No acumulado em 2014, comparado ao igual
período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 2,9%, com
predomínio de taxas negativas, alcançando três das quatro grandes categorias
econômicas e 18 das 26 atividades. O principal impacto negativo foi observado
no ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-18,1%). Entre as
grandes categorias econômicas, o índice mostrou menor dinamismo para bens de
consumo duráveis (-9,6%), com destaque para redução na fabricação de automóveis
(-17,1%), e bens de capital (-8,2%), pressionado por equipamentos de transporte
(-16,1%). O segmento de bens intermediários também teve resultado negativo
(-2,5%), porém, menos intenso do que a média nacional. Já o setor de bens de
consumo semi e não-duráveis foi o único que apontou taxa positiva de 0,2%. 

Considerando o acumulado nos últimos doze meses, o
índice geral da indústria registrou queda de 2,2%. Entre as grandes categorias
econômicas, apenas o setor de bens de consumo semi e não-duráveis apresentou
resultado positivo de 0,2%. 

 Em geral, o setor
industrial voltou a mostrar resultado negativo, interrompendo os dois meses
consecutivos de expansão. No entanto, embora o índice do total da indústria
seja negativo, observa-se predomínio de taxas positivas, alcançando três das
quatro grandes categorias econômicas e 14 das 22 atividades. 

Fonte: IBGE