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Pnad apresenta retrato amplo do Brasil

31 de agosto de 2014

O IBGE divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) referente a 2013. Para a pesquisa foram visitados 149 mil domicílios e entrevistadas 363 mil pessoas. Os temas abrangidos foram: características gerais dos moradores, educação, migração, trabalho e rendimento, trabalho infantil, fecundidade, características domiciliares e tecnologia da Informação.

A ABDE divulga, entre hoje e amanhã, um balanço elaborado pela Gerência de Estudos Econômicos da Associação com os principais resultados da Pnad. Os números foram atualizados de acordo com a correção efetuada pelo IBGE no dia 19 de setembro.


1.    Composição e mobilidade populacional

Em 2013, a população do Brasil foi estimada em 201,5 milhões de pessoas. Quando comparado com o ano anterior, houve crescimento de 0,9% ou 1,8 milhão de pessoas. As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram o maior crescimento, enquanto a região Nordeste teve o menor. A região Sudeste, por sua vez, apresentou o maior contingente populacional (84,6 milhões de pessoas).

As mulheres corresponderam 51,4% da população (os homens 48,6%), sendo a região Norte a única em que os homens tiveram uma participação maior que a das mulheres, com 50,1%.

A participação de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) na população foi de 13%, em 2013, crescimento de 0,4 p.p em relação a 2012. A região Sul apresentou maior percentual de idosos (14,4%) e a região Norte, o menor (8,8%). Considerando a faixa até 24 anos, a participação foi de 38,9%. A região Norte teve a maior participação relativa desse grupo, com 47,3%, enquanto a região Sul, teve a menor, com 35,8%.

Comparando os dados sobre idade de 2013 com 2004, percebemos a continuidade da mudança na estrutura etária brasileira, que indica o envelhecimento da população (maior percentual de pessoas com mais de 60 anos e menor percentual de pessoas com menos de 29 anos).

Em relação ao critério de declaração de cor ou raça, a maior parte da população residente era de cor branca (46,3%), seguida pelo grupo de pessoas de cor parda (45,0%), cor preta (8,0%) e outra cor ou raça (0,8%). Não houve mudança significativa quando comparado com 2012. A região Sul teve a maior participação da população que se declarou branca (76,4%), enquanto tanto no Norte quanto no Nordeste a maioria se diz parda (68,1% e 62,4%, respectivamente).

No ano de 2013, estimativas de migração mostraram que as pessoas não naturais em relação à Unidade da Federação em que residem representam 15,8% da população do país ou 31,8 milhões de pessoas. Considerando o município, o número é de 39,4% da população ou 79,4 milhões de pessoas.  A região Centro-Oeste apresentou o maior percentual de pessoas não naturais tanto em relação à Unidade da Federação quanto ao município, ao passo que o Nordeste teve a menor participação.  São Paulo continua com o maior contingente, em números absolutos, de pessoas não naturais. Se levar em conta a faixa etária, pessoas com idade entre 40 e 59 anos foram as que mais migraram, seguidas pelo grupo com idade entre 18 e 39 anos.

2.    Situação educacional

Em 2013, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais foi estimada em 8,5% (um pouco mais de 13 milhões de pessoas). O resultado representa uma queda de 0,2 p.p, em relação a 2012, ou uma redução de aproximadamente 150 mil pessoas. O Nordeste continua concentrando a maior proporção dos analfabetos (16,9%), enquanto a região Sul tem a menor taxa (4,6%).

Para o nível de instrução, foram consideradas apenas pessoas acima de 25 anos. Na comparação entre 2012 e 2013, houve queda de 45,4% para 43,4% da proporção das pessoas com ensino fundamental incompleto e cresceu de 13,8% para 13,9% a proporção daqueles com ensino fundamental completo. Aumentou, ainda, o peso das pessoas com ensino médio completo (de 28,7% para 29,5%) e com ensino superior.

Em 2013, o número médio de anos de estudo, no Brasil, era de 7,6 anos, resultado um pouco acima do obtido no ano anterior (7,5 anos). Houve aumento em todas as regiões, tendo o Sudeste a maior média, de 8,3 anos. Considerando o sexo, as mulheres têm, em média, número de anos de estudo superior ao dos homens.

PARTE 2 – TRABALHO E RENDIMENTO

PARTE 3 – DOMICÍLIOS E TECNOLOGIA

Foto: SXC

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