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Resultado da GoiásFomento avança 112,4% no 1º semestre

31 de agosto de 2014

O aumento dos ganhos com aplicações em fundos de investimento e em letras financeiras do Tesouro Nacional e a forte elevação das receitas com prestação de serviços contribuíram para que a Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento) mais do que dobrasse o seu resultado líquido nos seis primeiros meses deste ano, antes da distribuição de juros sobre o capital próprio. O lucro líquido saltou de R$ 1,064 milhão no semestre inicial de 2013 para R$ 2,260 milhões em igual intervalo deste ano, o que corresponde a um incremento nominal de 112,4% e a pouco mais de 85% de todo o resultado acumulado nos 12 meses do ano passado, quando a agência havia registrado um resultado líquido final de R$ 2,645 milhões pelo mesmo critério. O índice de lucratividade da agência, como resultado, aumentou 62,6% ao passar de 9,1% para 14,8% no período analisado.
As receitas da intermediação financeira cresceram 34,1% no primeiro semestre, movendo-se de R$ 6,560 milhões para R$ 8,799 milhões, puxadas pelo salto de 58,3% no resultado das operações com títulos e valores mobiliários (que passou de R$ 1,860 milhão para R$ 2,944 milhões) e pelo aumento de 24,6% nas receitas das operações de crédito (de R$ 4,70 milhões para R$ 5,855 milhões). Esta última variável continua sendo mais relevante na geração de receitas para a instituição, mas perdeu espaço relativo no primeiro semestre, quando os resultados alcançados com operações de tesouraria passaram a representar 33,5% das receitas da intermediação, frente a uma participação de 28,4% nos primeiros seis meses de 2013.
As receitas com a prestação de serviços quase dobraram na comparação entre os dois períodos, subindo de R$ 2,448 milhões para R$ 4,828 milhões, num salto de 97,2% que ajudou a reduzir em 3,4% as despesas operacionais. Com esse avanço vigoroso, esse tipo de receita passou a corresponder a praticamente 84,4% dos gastos com pessoal, contribuição que havia sido de 51,3% ao final do primeiro semestre de 2013.
Crédito em alta – Como destaque, o estoque das operações de crédito aumentou 59,3% na mesma comparação, refletindo parcialmente o aumento do capital social da GoiásFomento, realizado em duas etapas e concluído no primeiro semestre deste ano. Isso ampliou a folga de capital da instituição e reforçou sua capacidade para realizar empréstimos e financiamentos. Em junho, a carteira de créditos somava R$ 93,216 milhões, frente a R$ 58,513 milhões. Líquidas de provisões, as operações de crédito anotaram avanço de 60,1%, atingindo R$ 84,718 milhões. O patrimônio de referência da GoiásFomento, que serve de base para definir sua capacidade de emprestar recursos, foi ampliado para R$ 107,5 milhões, o que permitiria à agência alavancar operações de crédito de mais de R$ 1,5 bilhão, demonstrando as possibilidades de crescimento que a instituição tem pela frente.
Balanço – No semestre passado, foi concluída a capitalização da GoiásFomento com a integralização de mais R$ 29,936 milhões, que se somou aos R$ 29,650 milhões injetados no segundo semestre do ano passado. O aumento do capital, os ajustes realizados na estrutura organizacional e investimentos na modernização de sistemas de gestão, acredita a direção da agência, abriram espaço para a expansão de suas atividades operacionais, o que já vem ocorrendo e deverá ser reforçado a partir do credenciamento da instituição na Finep.
A medida autoriza a agência a operar como agente financeiro do programa Inovacred, que financia o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços ou modernização dos já existentes, além de projetos de inovação na área de marketing e gestão, favorecendo empresas com receita operacional bruta de até R$ 90 milhões por ano.
No primeiro semestre, as operações de crédito cresceram mais fortemente no comércio, com elevação de 53,5% em relação ao mesmo período de 2013, seguido pelo incremento de 48,4% no valor dos créditos destinados à indústria.
Registrou-se uma preponderância das operações de crédito de curto prazo, que anotaram crescimento de 204% entre aqueles dois períodos, saltando de R$ 13,572 milhões para R$ 41,262 milhões, enquanto as operações de longo prazo registraram variação de 15,6% (para R$ 51,954 milhões).

Fonte: Ascom/GoiásFomento
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