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Presidente do Banco Central reconhece papel do Sicoob e do cooperativismo financeiro na democratização dos serviços financeiros

Presidente do Banco Central reconhece papel do Sicoob e do cooperativismo financeiro na democratização dos serviços financeiros

19 de junho de 2024

Durante a celebração dos 35 anos do Sicoob Central ES, realizada na primeira semana de junho, em Vitória (ES), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou a importância das cooperativas na democratização do acesso aos serviços financeiros. O evento contou com a presença do diretor-presidente do Sicoob, Marco Aurélio Almada, e do presidente do Conselho de Administração do Centro Cooperativo Sicoob (CCS), Miguel Oliveira.

Campos Neto destacou a satisfação com os aperfeiçoamentos em governança que o Sicoob tem implementado ao longo dos anos. Segundo ele, o sistema cooperativo tem crescido de forma contínua, superando a média do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Ele exemplificou com dados de 2020, período crítico da pandemia, quando a carteira de crédito do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) aumentou 35%, mais que o dobro do crescimento do SFN, que foi de 15,6%.

O presidente do Conselho de Administração do CCS, Miguel Oliveira, destacou a relevância do apoio do BC para o desenvolvimento do sistema financeiro cooperativo e a inclusão financeira no Brasil. “O suporte do Banco Central tem sido crucial para fortalecer a resiliência e a capacidade de inovação do Sicoob. As iniciativas do BC permitiram que ampliássemos nossa atuação, oferecendo soluções financeiras mais acessíveis e justas para nossos cooperados. A continuidade desse apoio é vital para que possamos seguir impulsionando a inclusão financeira e o desenvolvimento econômico sustentável no país”, afirmou o presidente.

“O entendimento do Banco Central sobre a importância do cooperativismo para o aumento da eficiência do sistema financeiro como um todo tem sido fundamental para que possamos nos desenvolver cada vez mais. No Espírito Santo, este estímulo nos permite aprimorar nossos serviços, reforçar a segurança e a governança, expandindo o nosso impacto social e econômico. Nossa intenção é continuar trabalhando para promover um sistema financeiro cada vez mais inclusivo e eficiente, fortalecendo o cooperativismo e reforçando cada vez mais o nosso propósito de conectar pessoas para promover justiça financeira e prosperidade”, comenta Bento Venturim, presidente do Sicoob Central Espírito Santo.

Já Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do Sicoob, enfatizou a colaboração entre o Sistema e o Banco Central, destacando pontos de convergência e desafios em comum. “A colaboração entre as duas instituições é fundamental para promover um sistema financeiro mais inclusivo, transparente, eficiente e competitivo, beneficiando a população brasileira”.

“O aperfeiçoamento normativo do Banco Central em relação às cooperativas de crédito que tivemos foi fundamental para fortalecer e ampliar a nossa atuação. E esta evolução está em curso, ainda estamos experimentando mudanças que serão significativas para nosso modelo de negócio.  O Sicoob Espírito Santo alcançou um resultado bruto de mais de R$ 1 bilhão no ano passado, com ativos chegando a R$ 23,6 bilhões. Estamos em uma crescente, com nosso sistema regional dobrando de tamanho a cada três anos, desde 2008, e enxergamos um futuro com investimentos que possam gerar benefícios para um número cada vez maior de pessoas”, diz Nailson Dalla Berndina, diretor-executivo do Sicoob Central Espírito Santo.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que o cooperativismo está ganhando cada vez mais espaço na AgendaBC#. Ele mencionou que a Lei Complementar nº 196 de 2022, fruto de um amplo diálogo entre o Banco Central e o segmento cooperativista, impulsiona as cooperativas em um ambiente inovador, tecnológico e competitivo.

Fonte: Ascom/ Sicoob

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