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ABDE participa de encontro global sobre financiamento climático

ABDE participa de encontro global sobre financiamento climático

20 de maio de 2024

Semiário na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, reuniu bancos públicos de desenvolvimento e representantes do G20 

O 1º vice-presidente da ABDE e diretor no BNDES, José Luis Gordon, participou nesta segunda (20) da primeira reunião sobre financiamento climático entre bancos públicos de desenvolvimento e representantes do G20 (grupo das principais economias do mundo), sediada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a presidência brasileira do G20, o Ministério da Fazenda, a rede global Finance in Common (FiCS) e o Instituto Clima e Sociedade (iCS).

O encontro, que acontece entre hoje e amanhã (20 e 21), conta com a participação de especialistas como o diretor-geral da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e presidente do FiCS, Rémy Rioux, a coordenadora da Trilha de Finanças do G20 e secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, embaixadora Tatiana Rosito, e o diretor do BNDES, Nelson Barbosa, para debater o tema “Iniciativas e Soluções Nacionais de Finanças Sustentáveis”.

“O Brasil está cada vez mais forte nesta agenda discussão de financiamento e sustentabilidade. O Brasil tem potencial de ser um agente estratégico nessa mudança de desenvolvimento econômico no qual a agenda verde a descarbonização e a sustentabilidade vieram para ficar. E nesse momento, os bancos públicos, os bancos de desenvolvimento, as agências de fomento e as cooperativas, têm papel estratégico de puxar esse investimento, de dar uma sinalização, de apoiar, de financiar. E é um pouco isso que as associadas da ABDE fazem”, explicou José Luís Gordon, que participou da mesa “Iniciativas e Soluções Nacionais de Finanças Sustentáveis”.

“Para nós do BNDES é importante trazer essa discussão, da importância dos bancos de desenvolvimento no mundo hoje. Como o FiCS coloca na sua carta anual, existem mais de 520 bancos de desenvolvimento no mundo, o Brasil é um dos países com o maior número, junto aos EUA e Índia. Essas instituições são responsáveis por cerca de 10% de todo financiamento mundial e são as mais adequadas para lidar com os desafios deste século, tanto os de superação de pobreza, quanto desenvolvimento e infraestrutura, como da transição climática”, afirmou Nelson Barbosa. 

No painel também estavam a diretora do BNDES Helena Tenório, o diretor executivo da Caixa Econômica Federal, Jean Rodrigues Benevides, o secretário Municipal de Desenvolvimento do Rio de Janeiro, Chicão Bulhões e o presidente do BRDE João Paulo Kleinübing, que lembrou a tragédia causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul e os desafios que o estado passa: “desde a reconstrução da infraestrutura, do apoio às empresas, mas especialmente de fazer com que o Rio Grande do Sul, continue com o vigor econômico necessário para enfrentar aquilo que virá, não apenas na mobilização de recursos, mas da própria sociedade, nesse enfrentamento,” disse Kleinübing. 

No início da tarde foi a vez da Mesa: “Iniciativas e Soluções Internacionais do Finance in Common” que contou com a participação de Joana Chiavari, diretora do Climate Policy Initiative, Anderson Caputo, Chefe de Divisão, Conectividade, Mercados e Finanças do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Javier Diaz Fajardo, CEO do Bancóldex  e Adama Mariko, Secretário-Geral do Finance in Common. 

O evento também promoveu workshops entre representantes de bancos de desenvolvimento nacionais e internacionais. A ABDE participou em duas salas: “Soluções Financeiras, inovadoras e concessionais para a Biodiversidade e Clima” e  “Escalando finanças locais e subnacionais”. Em ambas, a Associação foi representada pelo gerente de Sustentabilidade, Economia e Inovação, Diógenes Breda. 

Na terça-feira (21), último dia do encontro, os participantes apresentarão recomendações que visam fortalecer as agendas do G20 e do FiCS em questões como arquitetura financeira global, financiamento inovador para o clima e a biodiversidade, mobilização de capital privado para infraestrutura resiliente e ampliação do financiamento local. 

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