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Banco do Brasil e BID assinam carta de intenções para promover bioeconomia da Amazônia

Banco do Brasil e BID assinam carta de intenções para promover bioeconomia da Amazônia

2 de outubro de 2023

O Banco do Brasil (BB) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram carta de intenções para viabilizar uma parceria para financiamento no valor de US$ 250 milhões que faz parte de uma linha de Crédito Condicional para Projetos de Investimento (CCLIP) no valor global de até US$ 1 bilhão. A operação deve promover iniciativas de bioeconomia e infraestrutura sustentável, com ênfase em conectividade e fontes de energia renováveis, para a Amazônia Legal. O anúncio foi feito durante uma reunião no dia 21/09, em Nova York, entre o presidente do BID, Ilan Goldfajn, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

A iniciativa visa promover um modelo de desenvolvimento inclusivo e sustentável na região a partir de dois componentes. O primeiro apoiar o desenvolvimento de empresas e de produtores rurais que fazem parte das cadeias de valor da bioeconomia da Amazônia. Os valores consistem em recursos do BID e do Green Climate Fund.

O segundo componente para financiamento de projetos de geração de energia a partir de fontes renováveis e na melhoria da conectividade em áreas urbanas, rurais e florestais da Amazônia Legal, com prioridade para localidades isoladas. O objetivo desse componente é fomentar a aceleração da transição energética e reduzir gargalos de conectividade na região, principalmente em áreas rurais e de florestas, onde ainda se usam fontes de combustíveis fósseis, promovendo sua substituição por energia solar fotovoltaica.

Outro aspecto prevê, ainda, apoio técnico para capacitar atores locais na elaboração e aperfeiçoamento de projetos de bioeconomia. “Serão financiadas soluções financeiras que produzam impacto na geração de renda, melhoria da qualidade de vida e contribuam para a redução de emissões de carbono, por meio do combate ao desmatamento, de conservação da biodiversidade, de uso sustentável do solo e de recursos naturais e para recuperação de áreas degradadas”, explica Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“Aproveitamos este momento em que os holofotes do mundo estavam voltados para Nova Iorque, diante da realização da assembleia geral da ONU, para intensificar nossa agenda de negócios por aqui. E este é mais um exemplo de como podemos materializar nosso jeito de ser Banco, conciliando nossa atuação comercial com nossa função pública de apoio ao desenvolvimento do país, com projetos com potencial de gerar empregos e de transformar negócios em pilares como sustentabilidade e tecnologia na região amazônica”, reforça Tarciana.

O projeto está alinhado aos 12 compromissos de Sustentabilidade do BB e ao pilar de bioeconomia do Amazônia Sempre, programa holístico e guarda-chuva do BID para o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

A assinatura também está alinhada à Coalizão Verde, assinada em agosto, em Belém (PA), e que tem como objetivos promover soluções financeiras e condições propícias para criar e fortalecer atividades produtivas locais, além de impulsionar projetos social, ambiental e economicamente sustentáveis, respeitando as características locais e regionais. A Coalizão Verde já conta com 20 bancos de desenvolvimento e parceiros internacionais e também com a contribuição da Associação Latino-americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (ALIDE) e da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE).

“Além de impulsionar a economia da floresta, melhorar a conectividade e o uso de energias renováveis, vamos aproveitar esse projeto para estruturar as cadeias produtivas vinculadas aos negócios sustentáveis de bioempresas na Amazônia e organizar a promoção comercial dos produtos na região. Essas ações visam criar alternativas econômicas para a população da Amazônia Legal brasileira, um dos principais eixos de trabalho do Amazônia Sempre. Estamos honrados em ter o Banco do Brasil como parceiro desses esforços e por esse importante desdobramento da Coalizão Verde”, avalia o presidente do BID, Ilan Goldfajn.

O Banco do Brasil submeteu à Comissão de Financiamento Externo (Cofiex) a carta-consulta, que poderá ser avaliada na próxima reunião do colegiado prevista para dezembro. A Cofiex é um órgão integrante da estrutura organizacional do Ministério do Planejamento e Orçamento responsável por analisar e aprovar a preparação de projetos financiados com recursos externos e com a garantia da União.

Fonte: BB/Ascom

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