Publicações

De janeiro a julho de 2021, as operações do Banco do Nordeste com o setor rural na Paraíba, envolvendo pequenos e médios produtores, cresceram 8%, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. No total, já são R$62,4 milhões investidos para aquisição de máquinas, insumos e custeio de atividades rurais. Em 2020, esse montante foi de R$57,7 milhões na Paraíba, onde o Banco do Nordeste atualmente é responsável por 72,97% de todas as operações rurais de longo prazo, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
O produtor rural e cliente do banco, Tobias Lopes, decidiu investir na cultura do abacaxi orgânico em sua propriedade, em Itapororoca. Para isso, adquiriu um veículo trator e dois implementos que auxiliarão na execução das etapas do ciclo da fruta. Tobias explica que antes da pandemia fez uma análise do negócio e constatou que a produção livre de agrotóxicos possui mercado consumidor para a região e optou pelo investimento.
“Estruturamos um plano de viabilidade e observamos que a cultura do abacaxi orgânico tem viabilidade econômica para o mercado consumidor, além de ser uma atividade com maior responsabilidade com a natureza, pela questão da redução de aditivos químicos”, destaca o produtor.
Com atuação na pecuária leiteira e de corte no município do Conde, Faruk Araújo manteve a produção em funcionamento nesse período de pandemia, com sobreposição da pecuária de corte no mercado. Isso porque o aumento do preço da carne bovina cobriu os custos para alimentação do gado. “Aumentamos o rebanho em 40% e fizemos operações de custeio para aquisição de forragem para alimentar os animais. Como o preço da carne subiu no mercado, a atividade ficou rentável”, ressalta.
O gerente de Negócios do Banco do Nordeste, Daniel Diniz, explica que o potencial de crescimento das atividades rurais incidirá na oferta de crédito. “Mesmo com as medidas de enfrentamento à pandemia, temos esse aumento de crédito no setor. A retomada da economia neste segundo semestre, aliada à crescente demanda por inovações tecnológicas, permitirá um incremento na capacidade produtiva das propriedades rurais”, explica.
Fonte: Ascom/Banco do Nordeste