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Fórum: ABDE assina acordo de cooperação com a Alide no encerramento do evento

30 de abril de 2021

A assinatura de um acordo de cooperação entre a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e a Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Alide) marcou, nesta sexta-feira (30), o encerramento do Fórum do Desenvolvimento, organizado pela ABDE. Com a parceria, serão promovidas uma série de atividades conjuntas com o intuito de contribuir para o cumprimento das metas da Agenda 2030 e o desenvolvimento sustentável da América Latina pós-covid.

Entre as ações previstas, estão a elaboração de estudos e pesquisas; organização de seminários e reuniões temáticas; desenvolvimento de capacitação e treinamento para funcionários das respectivas instituições associadas, e intercâmbio de experiências de financiamento ao desenvolvimento.
“Diante da gravidade do impacto da crise na América Latina, precisaremos estar unidos e contar com as instituições fortalecidas. É nesse espírito que construímos um acordo de cooperação, com um amplo conjunto de atividades”, afirmou o presidente da ABDE, Sergio Gusmão Suchodolski.
Para o presidente da Alide, Carlos Linares, a troca de experiências será fundamental para Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFD) da América Latina liderarem a recuperação da economia da região pós-covid e atingirem o cumprimento dos ODS. “Podemos aprender muito com os avanços do Brasil, e o Brasil pode se beneficiar a partir das iniciativas regionais. Isso permite uma importante troca de ideias. Estamos muito satisfeitos com a assinatura de convênio”.
O representante Residente Adjunto do Pnud no Brasil, Carlos Arboleda, participou do painel que selou o acordo entre a ABDE a Alide. Segundo ele, as instituições financeiras de desenvolvimento têm um papel fundamental para impulsionar a retomada da economia e alavancar a agenda sustentável. “Precisamos virar o jogo do investimento. Todos vocês têm potencial de fazer a diferença e inovar na forma como analisam as oportunidades de investimentos, alinhados às suas estratégias, aos ODS e mapear os benefícios econômicos, sociais e ambientais de seus financiamentos”.
Fórum discute o futuro do desenvolvimento no Brasil
O último dia do Fórum começou com o painel “A economia brasileira em transição”, dividido em dois blocos. No primeiro, foram debatidos o panorama atual da indústria, serviço e emprego, além da participação dos bancos de desenvolvimento para a recuperação da economia. No segundo, o foco foi as condições macroeconômicas para a retomada pós-pandemia, incluindo o histórico do investimento em infraestrutura no país.
Na sequência, os governadores Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), João Doria (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Wellington Dias (Piauí), Ronaldo Caiado, (Goiás) e Flávio Dino (Maranhão) falaram sobre o futuro do desenvolvimento no Brasil. Eles destacaram as estratégias dos seus estados para reerguer a atividade econômica e reforçaram as ações realizadas pelos bancos de desenvolvimento e agências de fomento de suas respectivas regiões.
Realizado entre os dias 26 e 30 de abril, o Fórum do Desenvolvimento promoveu debates, palestras e mesas redondas com representantes dos governos federal e estaduais e integrantes de instituições financeiras de todo o mundo, além de entidades internacionais – como Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Organização das Nações Unidas (ONU).
No dia 26, o tema foi “Da Covid-19 à retomada sustentável: políticas de desenvolvimento em transição”. Os participantes discutiram os impactos da pandemia no mercado financeiro e os caminhos para a transição sustentável. No dia seguinte, foi a vez de debater as mudanças geopolíticas em “O mundo em transição”. Em pauta, a reorganização das cadeias produtivas na economia global e a maior integração e cooperação entre países e regiões para fomentar o desenvolvimento.
No terceiro dia de evento, o foco foi “O sistema financeiro em transição”, abordando as transformações e novas tecnologias do setor, além de instrumentos potenciais para o financiamento de políticas e promoção da diversidade e inclusão financeira. Já no dia 29, a temática foi “Uma transição sustentável e inclusiva”. Instituições internacionais discutiram os caminhos para a recuperação sustentável pós-pandemia, inclusão social e promoção da diversidade.
“Ouvimos, nos últimos cinco dias, que a região da América Latina foi uma das mais impactadas na crise – tanto em termos sanitário, quanto econômico. Se as medidas não forem adotadas, podemos vivenciar uma nova década perdida na nossa região. Esse alerta nos faz pensar como as diversas instituições financeiras de desenvolvimento devem agir para evitar mais danos e possibilitar essa importante mudança de rota”, concluiu o presidente da ABDE.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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