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Desenvolve SP anuncia mais R$ 50 milhões em crédito para microempresas afetadas pela pandemia

19 de março de 2021

O Desenvolve SP vai disponibilizar mais R$ 50 milhões em crédito para capital de giro para microempresas dos setores mais afetados pela pandemia. Além dos novos recursos, o banco vai beneficiar clientes com empréstimos já contratados com recursos do Tesouro Estadual com a possibilidade de adiar o pagamento das prestações por três meses.
As medidas integram a série de ações praticadas pela instituição financeira para mitigar os impactos econômicos causados pela pandemia. “Sabemos que estamos enfrentando o pior momento da pandemia e que muitas empresas estão sofrendo com a necessidade do isolamento. Nossa prioridade é preservar vidas, mas nosso trabalho abrange também a economia, os empregos e a renda da população. Enfrentar a pandemia é lidar com os seus efeitos em todas as esferas e é isso que estamos fazendo”, afirma o presidente do Desenvolve SP, Nelson de Souza.
Crédito
Microempresas (faturamento anual até R$ 360 mil) dos segmentos de comércio (academias e salões de beleza), turismo e cultura e economia criativa, poderão solicitar crédito para capital de giro com taxas de 1,0% ao mês acrescido da SELIC, prazo de 60 meses para pagar e carência de 12 meses. Excepcionalmente, o banco vai dispensar a obrigatoriedade da apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND).
Para auxiliar empresas com obtenção de garantias, o Desenvolve SP oferece a opção do Fundo de Aval – FDA, fundo garantidor criado pelo Governo do Estado, no início da pandemia. O banco vai permitir também o uso do faturamento de 2019 (pré-pandemia) na negociação do empréstimo, visando beneficiar o cliente.
“Para atendermos às empresas não apenas fornecendo recursos, mas também facilitando o acesso ao crédito, nós ouvimos e analisamos junto a representantes dos setores as suas principais dificuldades. As novas condições vão facilitar e desburocratizar ainda mais o processo. Nossa expectativa é amparar em torno de 1870 empresas com o novo crédito”, afirma o presidente da instituição.

Linha Taxa Prazo Carência
Crédito digital 1,0% ao mês + SELIC 60 meses 12 meses
  • Microempresas com faturamento anual até R$ 360 mil
  • Condições facilitadas
  • Opção de apresentação do faturamento anual de 2019 ou 2020, para obter melhores condições
  • Garantia facilitada: Fundo Garantidor do Governo do Estado (FDA)
  • Dispensa da necessidade de apresentação da Certidão Negativa de Débitos (CND)

Outros R$ 50 milhões serão oferecidos pelo Banco do Povo em microcrédito para capital de giro. Para conhecer as condições, clique aqui.
 Suspensão de prestações
Além da nova linha de crédito, o Desenvolve SP vai possibilitar a suspensão temporária dos pagamentos de até três parcelas nos empréstimos já contratados com recursos do Tesouro Estadual, permitindo que o cliente adie por mais três meses, sem ônus. A medida deve beneficiar em torno de 1.350 empresários.
As duas medidas – a linha de crédito e a suspensão das parcelas – serão disponibilizadas a partir do dia 31 de março e ambas devem ser solicitadas de forma 100% online no site www.desenvolvesp.com.br.
Amparo às empresas
O Desenvolve SP foi a primeira instituição financeira a lançar um plano de socorro às micro, pequenas e médias empresas em 2020, ano em que o banco injetou R$ 1,8 bilhão na economia paulista para apoiar os empreendedores.
Em 2021, a instituição foi novamente a primeira a anunciar medida emergencial. Em fevereiro, foi disponibilizada linha de crédito que teve alta procura e aprovou a solicitação de 1.250 empresas, totalizando R$ 101,6 milhões.
Microempresas
Segundo o estudo “Perfil das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”, realizado pelo Sebrae em 2018, a região Sudeste do Brasil reúne o maior número de microempresas no país. O número representa 50% do total, com 1,2 milhões dessas empresas no estado de São Paulo (29,1% do total do país e 60% do total desta região). A maioria dos proprietários de microempresas e de empresas de pequeno porte tem o seu negócio em um estabelecimento comercial ou industrial (ME = 71% e EPP = 86%). Os que trabalham em casa representam 23% dos microempreendedores e 10% das pequenas empresas.
Fonte: Ascom/Desenvolve SP

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