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BNDES assina memorando de entendimento com fundo saudita

7 de novembro de 2019

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmou, nesta quarta-feira, 30, em Riad, na Arábia Saudita, memorando de entendimento (MoU) com o fundo saudita para o desenvolvimento – Saudi Fund for Development (SFD).
O acordo de cooperação entre o Brasil e a Arábia Saudita visa atrair investimentos para o Brasil, especialmente nos setores de infraestrutura urbana, energias renováveis, transporte e comunicação. Embora a estruturação financeira possa se dar sob qualquer modalidade em que os países envolvidos estejam de acordo, há previsão de que tais financiamentos ocorram via cofinanciamento ou mediante o estabelecimento de parcerias público-privadas (PPPs).
O superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional, Pedro Bruno de Souza representou o Banco na assinatura do acordo com o SFD. A iniciativa ocorre no âmbito da missão do Governo Federal no Oriente Médio, liderada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
“A formalização dessa cooperação com o Saudi Fund for Development é um passo importante para a atração de investimentos sauditas para o Brasil”, disse Pedro Bruno. “O saldo da missão presidencial é muito positivo e ficou evidente o grande interesse no Brasil. Neste contexto, a parceria entre BNDES e SFD pode contribuir muito para viabilizar esses investimentos”.
Saudi Fund for Development (SFD) – Instituição financeira subordinada ao Ministério das Finanças do Reino da Arábia Saudita, o SFD tem como principais objetivos a concessão de financiamentos para projetos em países em desenvolvimento e a concessão de garantias e crédito às exportações. O apoio é concentrado nos setores de infraestrutura social (30,5%), transporte (29,9%), energia (18%) e agricultura (14%).
Entre 1975 e 2018, o Fundo financiou 656 projetos, em 83 países, no valor de aproximadamente US$ 16,5 bilhões. Desse montante, 54,9% foi efetuado em conjunto com outras instituições (cofinanciamento), tais como FMI, KfW (Alemanha), Jbic (Japão), SEB (Suécia), BID e Nações Unidas-Pnud.
Fonte: BNDES

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