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Mulheres transformam crédito em emprego e renda com crédito da AGN

Mulheres transformam crédito em emprego e renda com crédito da AGN

30 de março de 2023

As mulheres e os negócios chefiados por elas têm protagonismo na Agência de Fomento do Tio Grande do Norte (AGN) com mais de 58% do volume de recursos investido em financiamento ao empreendedorismo foi destinado a empreendedoras do estado. Foram R$ 111,5 milhões aportados, sendo que 61,1 milhões no intervalo entre 2019 e fevereiro de 2023.

O número de mulheres atendidas com crédito pela instituição nos últimos quatro anos também merece destaque e corresponde a pouco mais de 50% de tudo que foi financiado para mulheres desde a criação da instituição, fundada em 2001. Entre 2019 e 2022, foram 14.013 mulheres atendidas com um volume de recursos de R$ 59,5 milhões, superando em quantidade de operações (10.651) e volume de recursos (R$ 54,4 milhões) os financiamentos concedidos a negócios comandados por homens.

Na história da instituição, a linha de crédito que mais alcançou mulheres foi a destinada ao mercado informal. Ao todo, a AGN financiou 18.480 mulheres em negócios informais que vão da produção de alimentos, até confecções, estética, dentre outros. Um investimento que ultrapassa o valor de R$ 48 milhões. Mesmo no mercado formal, o número de financiamentos contratados por mulheres supera aqueles contratados por homens com 5.544 contra 5.164 e um aporte de R$ 34,5 milhões contra R$ 32,7 milhões.

Cícera Franco é uma das mulheres que utilizou o crédito da AGN para transformar uma pequena plantação de macaxeira herdada do pai, em um novo negócio capaz de manter sete famílias e empregar 42 pessoas. Por meio do crédito, ela adquiriu um motocultivador, máquina que otimizou parte da produção, poupando tempo, mão de obra e ampliando a produtividade. O serviço, que antes levava quase um dia e desgastava o pessoal, passou a ser realizado em menos de uma hora.

“Acessei o CredMais da AGN para adquirir o motocultivador, que foi um poupador de mão de obra. E é isso que a agricultura familiar, se reinventar. O segundo crédito vem agora para ampliar nossa área de produção, dar uma estruturada em nosso sítio. Então a AGN é fundamental para agricultura familiar”, conta Cícera.

Ela acreditou que a agricultura familiar poderia transformar sua vida e de toda a família. Da monocultura, ela partiu para a produção de hortaliças e outros, desenvolveu seu negócio, ampliou e deixou para trás a dependência dos atravessadores e se tornou fornecedora de produtos para a feira livre na cidade numa banca montada pela família, mas também para consumidores da capital potiguar.

Para a diretora-presidente da AGN, Márcia Maia, assegurar alternativas de crédito acessíveis, em condições especiais e que permitam diferentes perfis de empreendedor e de negócios oportuniza que mulheres empreendedoras possam alcançar sua independência financeira.

“Nós somos um braço para impulsionar, uma mão para auxiliar no caminho dos empreendedores e empreendedoras. Orgulha muito toda nossa equipe saber que nossa participação em eventos voltados ao empreendedorismo feminino, nossa parceria com instituições públicas e da sociedade civil tem resultado. A Agência de Fomento, como esse trabalho, atende aos anseios da coletividade, chega a quem mais precisa, democratiza o crédito e transforma a realidade de famílias inteiras”, destaca Márcia Maia.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Questões ligadas à equidade de gênero, erradicação da pobreza, fome zero e agricultura sustentável, saúde e bem-estar, trabalho decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, bem como, o consumo e produção responsáveis estão entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, contemplados pela atuação da AGN.

“A Agenda 2030 nos coloca diante de uma enorme oportunidade, de promover um progresso significativo no cumprimento de muitos desafios e deixar um importante legado para as próximas gerações, mas que já tem seus efeitos desde já. Por isso, temos incorporado a agenda pró-desenvolvimento no processo de tomada de decisão nas mais diversas esferas da instituição para dar nossa contribuição à sociedade norte-rio-grandense”, conclui Márcia Maia.

Em 2015, representantes de diversos países se reuniram para debater e decidir sobre novos caminhos para melhorar a vida das pessoas em todos os lugares do mundo. As decisões vieram com o objetivo de promover uma mudança do curso global de ação para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.

Assim, naquele ano, os países iniciaram a adoção de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável e resultaram nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A iniciativa acontece desde então, em escala mundial, com o apoio das Nações Unidas num trabalho conjunto entre governos, sociedade civil e outros parceiros para aproveitar o impulso gerado pelos ODS e levar à frente uma agenda de desenvolvimento.

Fonte: ASCOM/AGN
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