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Levantamento do Sebrae revela otimismo de donos de MPEs

30 de junho de 2013

O
otimismo dos donos de micro e pequenas empresas vem crescendo desde fevereiro
deste ano. Em junho, o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN),
levantamento mensal realizado pelo Sebrae, ficou em 117 pontos, valor superior
em nove pontos ao registrado em fevereiro. Em relação ao ICPN de junho de 2012,
o aumento foi de cinco pontos.

“As
boas vendas em maio por causa do Dia das Mães e a proximidade do Dia dos Pais
tiveram forte influência nesse resultado”, explica o presidente do Sebrae, Luiz
Barretto. De acordo com ele, o recorde do volume total de crédito e o
crescimento do rendimento médio dos trabalhadores também promoveram um impacto
positivo nos últimos resultados do ICPN.

Os
microempreendedores individuais (MEI) – aqueles com faturamento de até R$ 60
mil por ano e com no máximo um empregado – e o setor da Construção Civil são os
mais confiantes nesse crescimento econômico. Eles apresentaram,
respectivamente, um ICPN de 121 e 120 pontos. Quando analisado o resultado por
região, os estados do Norte foram os que demonstraram maior otimismo do
empresariado em junho, com um Índice de 125 pontos.

A
confiança também é comprovada na expectativa de faturamento para os meses de
julho e agosto. De acordo com o último ICPN, 93% dos proprietários de empreendimentos
de micro e pequeno porte no Brasil esperam aumentar ou manter seu faturamento.
“Em maio, 75% dos pequenos negócios aumentaram ou estabilizaram seus
faturamentos. Esse bom resultado faz com que os empreendedores se sintam cada
vez mais otimistas”, comenta o presidente do Sebrae. 

O
Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) é medido em uma escala que
varia de 0 a 200. Acima de cem, o indicador aponta tendência de expansão das
atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. A
pesquisa abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores –
Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil, entre microempreendedores
individuais, microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e
negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$
3,6 milhões). 

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Sebrae

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