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Em agosto, taxa de ocupação fica estável e rendimento sobe

31 de agosto de 2014

O IBGE divulgou os resultados, referentes a agosto de 2014, da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) para as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Após três meses de paralisação dos servidores da instituição, a divulgação da pesquisa foi completa, incluindo os dados das regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre.

A taxa de desocupação de agosto, estimada em 5,0%, ficou praticamente estável no conjunto das regiões metropolitanas em relação a julho (4,9%), caindo 0,3 p.p. quando comparada a mesmo mês de 2013 (5,3%). Trata-se da menor taxa para o mês de agosto desde o início da série iniciada em março de 2002. Regionalmente, houve queda somente no Rio de Janeiro (passando de 3,6% para 3,0%), enquanto as demais regiões apresentaram estabilidade.

Em comparação com julho, a população desocupada (pessoas sem trabalho que buscavam uma ocupação) manteve-se estável, sendo estimada em 1,2 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões. O contingente de desocupados apresentou queda apenas no Rio de Janeiro (-15,8%).

O número de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado, em agosto, foi de 11,8 milhões no conjunto das seis regiões. O resultado se mostrou estável na comparação com julho.

A população ocupada, em agosto, foi estimada em 23,1 milhões para o conjunto das seis regiões, alta de 0,8% na comparação com julho. Por grupo de atividades, entre julho e agosto de 2014, observou-se crescimento de 5,1% na construção e queda de 3,9% nos serviços domésticos.

Em agosto, a população economicamente ativa (população ocupada e desocupada) foi estimada, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em 24,4 milhões de pessoas. O resultado representa elevação de 0,9% na comparação com julho.

A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa) foi estimada em 56,2% para o conjunto das seis regiões pesquisadas. O resultado é 0,5 p.p maior do que o de julho.

Para o conjunto das seis regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos trabalhadores foi estimado, em agosto, em R$ 2.055,50. O número representa crescimento de 1,7% do que o obtido em julho (R$ 2.022,04). Ainda nessa base de comparação, o rendimento cresceu em todas as regiões.

A taxa de desemprego no Brasil é determinada mensalmente pela Pesquisa Mensal do Emprego, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números da pesquisa em questão são calculados a partir de estudos feitos a cada mês com a População Economicamente Ativa (PEA). O IBGE classifica como desempregados ou desocupados pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum tipo de atividade nos sete últimos dias.

Fonte: IBGE / Com equipe ABDE

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