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Agefepe cria linha de financiamento para feiras livres
30 de junho de 2013
“A Feira de Caruaru, faz gosto a gente vê. De tudo que há no mundo, nela tem para vender”. O trecho da música do cantor Luiz Gonzaga mostra a importância das feiras-livres e mercados públicos na economia e na manutenção da cultura da região Nordeste. A tradição resiste ao tempo e ao crescimento dos centros urbanos.
Em Agrestina, a 154 km do Recife, a feira livre é realizada uma vez na semana, sempre às segundas-feiras. A atividade é uma importante fonte de renda para o município de pouco mais de 22 mil habitantes e que tem na indústria de confecção a base da economia. “A feira movimenta o comércio. As pessoas vêm da zona rural e de outros municípios para comprar carne, verduras e frutas e aproveitam para ir ao banco e em outras lojas”, explica o diretor de Desenvolvimento Econômico de Agrestina, Wlademir Pereira.
A tradição da feira de Agrestina, realizada há mais de cem anos, está ameaçada pela falta de organização e higiene do espaço. “A feira está uma verdadeira bagunça, não existe organização. A ideia é padronizar as bancas e modernizar o espaço. Nós vamos transferir a feira para outro local da cidade e construir banheiros públicos. Seiscentas famílias dependem da feira”, diz Wlademir Pereira.
Para resolver problemas como os da feira de Agrestina, a Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (AGEFEPE) criou a operação-programa Feirante Empreendedor. “Tem sido uma demanda recorrente de gestores de várias prefeituras o interesse de requalificar feiras livres e mercados público”, explica o diretor de Operações da AGEFEPE, Alberto Galvão
“Em Agrestina, estamos negociando com os comerciantes responsáveis pela organização da feira um financiamento de R$85 mil para trocar as bancas de madeira por outras feitas de metal. Eles vão ganhar em logística, porque é mais fácil de montar e desmontar essas bancas, e também em higiene”, diz Alberto Galvão.
O programa Feirante Empreendedor é destinado a associações, cooperativas, Microempreendedores Individuais (MEI) e pessoas físicas. Comerciantes não formalizados e MEI podem financiar até R$5 mil e R$15 mil, respectivamente. O valor financiado para permissionários, associações e cooperativas é de até R$30 mil. A taxa de juros é de 0,64% ao mês e o prazo para pagamento varia entre 12 e 33 meses.
Fonte Assessoria de Comunicação/ Agefepe
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