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ABDE e bancos de desenvolvimento se reúnem com ministro da Fazenda

ABDE e bancos de desenvolvimento se reúnem com ministro da Fazenda

14 de agosto de 2024

A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), representada pelo presidente, Celso Pansera, que também preside a Finep, e pelo diretor executivo, André Godoy, reuniu-se nesta quarta-feira (14/8) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com os secretários do Tesouro Nacional, Rogério Ceron; de Política Econômica, Guilherme Mello; e de Reformas Econômicas, Marcos Pinto. O encontro aconteceu no Ministério da Fazenda, em Brasília.

A ABDE apresentou ao ministro e à equipe do governo federal a importância da regulamentação urgente da Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD) por parte do Conselho Monetário Nacional (CMN). O novo instrumento de renda fixa, já aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, amplia a captação de recursos das instituições financeiras de desenvolvimento, entre elas BNDES, BDMG, Bandes e BRDE, que poderão emitir até R$ 10 bilhões de reais cada com o papel.

“A expectativa é que a LCD seja regulamentada já neste ano e tenha a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A LCD vai gerar recursos para o financiamento a longo prazo que vai contribuir de forma significativa para o desenvolvimento econômico do país”, argumenta Pansera.

Participaram do encontro o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) Ranolfo Vieira Jr.; o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) Gabriel Viégas Neto; o diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) Marcelo Saintive; e os vice-presidentes da Caixa Econômica Federal Tarso Duarte e Henriete Sartori.

A ABDE e as instituições também discutiram com Haddad ampliação do limite máximo de financiamento para o montante das operações de crédito com órgãos e entidades do setor público e o limite global anual de crédito aos órgãos e entidades do setor público. O objetivo é ampliar a capacidade das instituições de financiar os municípios, o que pode beneficiar também a mitigação aos efeitos climáticos, como na tragédia que envolveu o Rio Grande do Sul.

 

Foto: Diogo Zacarias/ MF

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