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Crédito recuperado reinjetou R$ 111 mi na economia baiana

31 de julho de 2011

De janeiro de 2007 a junho de 2011 – quatro anos e seis meses do atual governo – a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) recuperou um total de R$ 111 milhões em créditos tidos praticamente como perdidos, em consequência de operações mal-sucedidas do extinto Desenbanco. O diretor de Administração e Finanças da agência, Marco Aurélio Felix Cohim, afirmou que “nunca, na história do extinto Desenbanco e também nestes dez anos de existência da Desenbahia, ocorreu uma recuperação de crédito baixado como prejuízo neste volume”.

Dos R$ 100 milhões recuperados até dezembro de 2010, R$ 65 milhões são da Desenbahia e R$ 35 milhões do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese), que é administrado pela Agência de Fomento. Somente no primeiro semestre deste ano, já foram recuperados R$ 11 milhões. Na maior parte resultante de renegociações, mas também de decisões judiciais. Este resultado é importante porque significa que estes recursos voltaram a ser injetados na economia, através de novos empréstimos ao setor produtivo.

Segundo ele, a Desenbahia tornou-se uma importante e sólida instituição de oferta de crédito ao setor produtivo na Bahia. “Encontramos o caixa da Desenbahia com R$ 320 milhões, hoje temos R$ 450 milhões. Encontramos o Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese) com R$ 120 milhões, hoje temos R$ 300 milhões, sem falar na inadimplência que teve uma redução e alcançou números nunca antes registrados: 1,07% na Desenbahia e 0,87% no Fundese”, ressaltou.

Modernização

Segundo o diretor, a agência passa atualmente por um profundo processo de modernização com a elaboração de seu planejamento estratégico, implantação da ferramenta Business Intelligence (BI) para visualização, processamento e utilização das informações gerenciais, e ações em busca de eficiência e racionalidade nos gastos. “Quando assumimos em 2007, as despesas com telefonia superavam R$ 420 mil ao ano, hoje, a média anual é de R$ 120 mil; e economizamos R$ 600 mil por ano com o fechamento de uma representação no Rio de Janeiro”, exemplica.

Segundo Marco Aurélio, no momento, o foco é disponibilizar recursos para capacitação e desenvolvimento das equipes. “O profissionalismo e a valorização do capital humano estão entre nossos valores. Em 2010, investimos R$ 301 mil em treinamentos, com a oferta de 721 oportunidades. No passado, havia concentração de oferta de cursos para gestores. Agora, desconcentramos e técnicos e analistas passaram a ter mais chances. O objetivo é capacitar todo o corpo funcional. Neste ano, receberam treinamento 21 técnicos, 141 analistas e 99 gestores”, conta.

Fonte: Desenbahia.

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