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BNDES registra lucro líquido de R$ 2,06 bilhões no trimestre

30 de abril de 2018

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 2,06 bilhões no primeiro trimestre de 2018, um crescimento de 453,4% diante do mesmo trimestre de 2017. O resultado foi marcado pelos efeitos positivos da reversão da despesa com provisão para risco de crédito e do crescimento do resultado com participações societárias.
A necessidade de constituição de provisão para risco de crédito observada no ano anterior não se repetiu no primeiro trimestre de 2018 e culminou na redução da despesa dessa natureza em R$ 2,21 bilhões.
O desempenho positivo com participações societárias no primeiro trimestre de 2018 refletiu, basicamente: (1) o crescimento de R$ 322 milhões do resultado com derivativos embutidos em debêntures; (2) a redução de R$ 301 milhões da despesa com provisão para perdas em investimentos (impairment); (3) o crescimento de R$ 209 milhões do resultado com alienações de participações societárias, em que se destaca alienação de ações da Petrobras; e (4) aumento de R$ 183 milhões na receita com dividendos e juros sobre capital próprio, em especial dividendos pagos pela Vale.
O produto de intermediação financeira passou de R$ 4,51 bilhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 2,57 bilhões no mesmo trimestre de 2018, devido, principalmente, à redução na rentabilidade da carteira de títulos e valores mobiliários e dos resultados com operações de crédito e repasses, basicamente em função do declínio da carteira média no período.
Ativos – O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 860,11 bilhões, em 31 de março, o que significou um ajuste de R$ 7,4 bilhões (0,9%) no trimestre. A carteira de crédito e repasses, líquida de provisão, totalizou R$ 527,95 bilhões, uma retração de 3,7% no trimestre, devido ao volume de liquidações, que superou os desembolsos realizados no período em R$ 30,29 bilhões.
A boa qualidade da carteira se manteve no trimestre, com a concentração de 95,8% das operações entre os níveis de risco AA e C, considerados de baixo risco, percentual superior à média de 90,1% do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em 31/12/17 (última data disponível).
Inadimplência – A inadimplência (+ 30 dias) da carteira de crédito e repasses apresentou ligeiro crescimento no trimestre, passando de 2,12%, em dezembro de 2017, para 2,24% em 31 de março.
Já a inadimplência (+ 90 dias) apresentou queda no trimestre, passando de 2,08% em dezembro de 2017, para 1,62% em março de 2018. Esses números permanecem abaixo da inadimplência (+ 90 dias) do SFN (3,25% em 31/12/17 e 3,43% em 31/03/18).
Desconsideradas as operações cujas prestações são integralmente honradas pela União, o índice de inadimplência do BNDES seria de 0,98% (30 dias) e de 0,36% (90 dias).
O índice de renegociação, que compreende as operações de crédito renegociadas nos últimos 12 meses, cresceu de 3,62% em 31/12/17 para 5,18% em 31/03/18, sobretudo pelas renegociações de dívidas dos Estados ao amparo da Lei Complementar 156/2016.
Fonte: Ascom/BNB

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